A caminho do teste final, reforma da saúde ainda não convence maioria dos norte-americanos, revela pesquisa
![O presidente dos EUA, Barack Obama, durante palestra sobre a reforma do sistema de Saúde - Doug Mills / The New York Times - 08.mar.2010](https://n.i.uol.com.br/noticia/2010/03/09/o-presidente-dos-estados-unidos-barack-obama-durante-palestra-sobre-a-reforma-do-sistema-de-saude-1268108155595_615x300.jpg)
O projeto de reforma do sistema de saúde dos Estados Unidos, que pode passar neste domingo (21) por seu teste definitivo no Congresso, ainda enfrenta a desconfiança da maioria dos norte-americanos.
Reforma da saúde americana
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Segundo levantamento do Pew Research Center, 38% da população é a favor dos projetos de reforma atualmente em discussão no Congresso; enquanto 62% são contra, ou não sabem responder.
Entre os republicanos, o percentual contra o projeto do presidente Barack Obama é ainda maior: 81%. É também o grupo mais decidido: apenas 7% dizem não saber responder.
Mas Obama tem dificuldade em convencer até os cidadãos ligados a seu próprio partido. Se 62% dos democratas apóiam os projetos de reforma em tramitação, outros 38% dizem se opor ou não saber.
Entre os que responderam ser contra os atuais planos de reforma, a maioria defende que o melhor seria começar a trabalhar em um novo projeto, enquanto para 37% nenhuma mudança deveria ser discutida.
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Apesar da reação desconfiada ao projeto de reforma da saúde, a maioria dos norte-americanos tem uma visão positiva do presidente: aproximadamente 6 em cada 10 entrevistados responderam que Obama é “inspirador” e “resoluto”, e cerca de metade disse se sentir “esperançoso” e "orgulhoso" com o presidente.
Polêmica
O tema, que se transformou na principal ambição de Obama na política doméstica, já levou o presidente a adiar uma ronda de viagens internacionais e mobilizou a Casa Branca a lançar uma campanha na internet para promover a reforma entre os cidadãos.
O capítulo final da novela, que se arrasta a mais de um ano, pode acontecer neste domingo, quando a Câmara planeja encaminhar a versão final do projeto. Segundo os defensores da reforma, a lei vai ampliar a taxa de cobertura médica nos Estados Unidos, reduzir os preços praticados pelas companhias de saúde e diminuir o déficit público ao mesmo tempo.
Para os críticos, no entanto, a reforma é confusa, pode provocar uma onda de falências entre as companhias de planos de saúde e provoca uma interferência excessiva do Estado na liberdade de escolha dos indivíduos.
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