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Mesmo depois de enfraquecimento, Alex ainda dificulta esforços de limpeza no golfo do México

Trabalhadores reparam barreiras de contenção em Orange Beach, no Alabama, danificadas com a passagem de Alex; <b>VEJA MAIS FOTOS</b> - Martin Dave/AP
Trabalhadores reparam barreiras de contenção em Orange Beach, no Alabama, danificadas com a passagem de Alex; <b>VEJA MAIS FOTOS</b> Imagem: Martin Dave/AP

Do UOL Notícias* <br> Em São Paulo

01/07/2010 15h08

Depois de enfraquecer e se tornar novamente uma tempestade tropical nesta quinta-feira (1°), Alex ainda dificulta os esforços de limpeza da BP (antiga British Petroleum) no golfo do México.

O mau tempo ameaçou empurrar ainda mais óleo para as praias da costa norte-americana e forçou a parada da pulverização de produtos químicos, dispersantes e queima controlada do petróleo na superfície do oceano.

Com os esforços reduzidos, trabalhadores de limpeza expressaram ansiedade com o tempo perdido durante a paralisação dos serviços. “Se você tem que remover todo o equipamento e depois instalar tudo novamente, quanto tempo você acha que se perde?”, disse Phil Ramon, consultor de desastres em Belle Chasse, na Louisiana, um dos Estados mais atingidos pelo vazamento.

No Mississippi, a equipe de limpeza contratada pela BP também foi forçada a para os trabalhos na costa em decorrência da passagem de Alex.

Alex atrasou os planos da BP em aumentar a capacidade de contenção do sistema submarino instalado no poço do golfo do México.

Funcionários do governo norte-americano estimam que 35 mil barris (cerca de 5,5 milhões de litros) a 60 mil barris (9,5 milhões de litros) jorram do poço diariamente.

A BP acredita que apenas em meados de agosto o vazamento será controlado.

*Com informações de agências internacionais