Cólera ameaça 2,2 milhões de crianças no Haiti
Às vésperas de completar um ano do pior terremoto da história do Haiti, o país registra 3.481 mortos e 157 mil casos em decorrência da epidemia de cólera, segundo o Ministério da Saúde do país. O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários alertou que a epidemia ameaça 2,2 milhões de crianças - que sofrem com a falta de acesso à água potável e às instalações sanitárias.
Há, ainda, no Haiti mais de 1 milhão de pessoas vivendo em alojamentos improvisados. Pelo menos 380 mil crianças moram em barracas nas principais cidades, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Para o representante da entidade no Haiti, Françoise Gruloos-Ackermans, ainda há uma “longa estrada a ser percorrida”.
Ackermans disse que há questões institucionais e sistêmicas que precisam de solução. O terremoto do 12 de janeiro de 2010 agravou a situação de 4 milhões de crianças que já viviam em situação de extrema pobreza – sem acesso à água potável, ao saneamento, à saúde e aos serviços de educação.
Pelos dados do Unicef, apenas 19% da população no Haiti têm acesso à água, ao saneamento e à higiene. Para especialistas, o baixo acesso às condições de higiene explicam o agravamento dos casos de epidemia no país. Segundo o Unicef, o terremoto atingiu cerca de 1,5 milhão de
crianças e 63 mil grávidas.
Na tentativa de amenizar a falta de comida, o Programa Alimentar Mundial (PAM) distribui alimentos para aproximadamente 2 milhões de pessoas no Haiti. Pelos dados das Nações Unidas, cerca de US$ 1,5 bilhão, repassado por vários países, deve chegar ao Haiti para os diversos programas de ajuda e reconstrução.
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