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Artefatos explodem perto da embaixada dos EUA na Colômbia a um dia da Cúpula

Do UOL, em São Paulo

14/04/2012 01h01Atualizada em 14/04/2012 03h13

Dois artefatos de baixa potência explodiram, nesta sexta-feira (13), nas imediações da embaixada dos Estados Unidos em Bogotá, e em um terreno desocupado na cidade de Cartagena das Índias, na Colômbia, sem causar vítimas ou danos materiais.

Os atentados ocorreram horas após a chegada ao país do presidente americano, Barack Obama, para participar da 6ª Cúpula das Américas, que começa neste sábado (15), em Cartagena.

Os explosivos foram deixados em uma rua no centro da capital colombiana, perto da embaixada, por volta das 19h30 locais (21h30 de Brasília de sábado (14), segundo informaram autoridades policiais à Agência AFP.  Até o momento os atentados não foram reivindicados.

De acordo com o porta-voz da polícia nacional colombiana, Alberto Cantillo, devido ao baixo poder dos explosivos, os prédios dos arredores não chegaram a ser afetados.

Apesar do incidente, para o chefe de segurança cidadã da polícia da Colômbia, general Rodolfo Palomino, "não há cenário de risco".

Na quinta-feira (12), a prefeitura de Bogotá anunciou a suspensão das aulas nesta sexta-feira (13) em três universidades públicas da capital, com o intuito de prevenir focos de violência pela presença de Obama na Cúpula das Américas.

Horas antes da divulgação da medida, a polícia controlou um pequeno tumulto de um grupo de estudantes da Universidade Nacional, motivado, aparentemente, pela presença do líder americano.

Às vésperas do evento, a segurança em Cartagena foi reforçada com 17.000 agentes da polícia e militares, além de uma mobilização de helicópteros, uma fragata no porto e robôs antiexplosivos.

Duas guerrilhas operam na Colômbia, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), com cerca de 9.200 combatentes, e o Exército de Libertação Nacional (ELN), com outros 2.500.

Entre outros temas previstos na pauta do evento, a 6ª Cúpula das Américas visa discutir temas ligados à realidade do continente, como a guerra às drogas, as Ilhas Malvinas e a participação de Cuba nos encontros regionais.

(Com AFP e EFE)