Terremoto atinge área próxima à usina de Fukushima
Um terremoto de 5,3 graus de magnitude atingiu a província japonesa que abriga o complexo nuclear de Fukushima nesta quinta-feira (19). A usina foi destruída após o terremoto e tsunami que arrasou a região em março de 2011 provocando vazamento de material nuclear e contaminando o solo e a água do local.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o tremor ocorreu 22 quilômetros abaixo da superfície e 177 quilômetro a nordeste de Tóquio.
O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico não emitiu nenhum alerta.
Segundo a agência de notícias japonesa Kyodo News, a Tokyo Electric Power Co. (Tepco), operadora da usina, não observou nenhuma anormalidade ou aumento dos níveis de radiação após o tremor.
Premiê visita Fukushima
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ordenou à Tepco que apresente uma solução ao problema do vazamento de água radioativa e estabeleça um calendário, durante uma visita à usina nesta quinta.
"Vou esforçar-me para calar os boatos que questionam a segurança da central", afirmou aos jornalistas que o acompanhavam.
Abe também pediu ao presidente da Tepco, Naomi Hirose, uma provisão adicional de US$ 10 bilhões para enfrentar as necessidades de segurança mais urgentes até o fim do ano fiscal 2014-2015.
O chefe de governo japonês, que visitou a central com um traje de proteção integral contra a elevada radioatividade do local, ficou poucos minutos em Fukushima.
Mas o primeiro-ministro também é alvo de críticas por ter afirmado, em 7 de setembro ante o Comitê Olímpico Internacional (COI), que a situação está "sob controle".
O primeiro-ministro japonês foi a Buenos Aires para defender a candidatura de Tóquio para organizar os Jogos Olímpicos de 2020 e lá assegurou que a água radioativa filtrada estava bloqueada. (Com AP e AFP)
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