Mercosul condena "espionagem global" dos Estados Unidos
Chanceleres do Mercosul condenaram nesta quarta-feira (30) aquilo que chamaram de “espionagem global” conduzida pelos Estados Unidos. As declarações foram dadas pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Elías Jaua --que citou a espionagem sofrida pela presidente Dilma Rousseff--, após uma reunião em Caracas.
"Nós condenamos o sistema de inteligência global desenvolvido pelo governo dos Estados Unidos, que envolveu em espionagem a presidente Dilma Rousseff", disse Jaua à TV Telesur após a reunião. As informações são da agência de notícias AFP.
O programa de espionagem dos EUA --inclusive o monitoramento da presidente Dilma-- foi revelado a partir de documentos secretos divulgados por Edward Snowden, ex-consultor da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês).
As recentes novas descobertas, de que a agência teria espionado até mesmo líderes da União Europeia, tem aumentado a pressão sobre o governo dos EUA para que revise a forma como coleta informações --o principal argumento das autoridades norte-americanas é o combate ao terrorismo.
O tema da espionagem, especialmente a vigilância online, foi abordado em Caracas em uma reunião de chanceleres e ministros de Economia e Finanças. Na sessão de encerramento do encontro, que contou com a presença do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, Jaua afirmou que o Mercosul reafirmava sua condenação à espionagem.
“Abordamos também as medidas necessárias [a tomar], tanto pelos governos quanto por todos os setores da nossa sociedade”, concluiu Jaua.
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