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Aviões australianos e chineses avistam objetos que podem ser de voo MH-370

Do UOL, em São Paulo

24/03/2014 07h57

Aviões australianos e chineses avistaram, na manhã desta segunda-feira (24), objetos que poderiam estar ligados com o desaparecimento do voo MH-370 da Malaysia Airlines, que sumiu dos radares no último dia 8 de março com 239 passageiros a bordo.

Os objetos foram avistados ao sul do oceano Índico, em uma área próxima a onde satélites da Austrália haviam detectado indícios de destroços do avião na semana passada.

Mais tarde, um avião de reconhecimento norte-americano sobrevoou a área, mas não encontrou vestígios dos objetos.

No início da manhã desta segunda-feira (24) na região a pouco mais de 2,5 mil quilômetros da costa australiana, um avião chinês informou ter avistado dois objetos “relativamente grandes” e espalhados em uma área de aproximadamente duas milhas quadradas sobre o mar.

De acordo com o governo chinês, a localização dos dois objetos foi repassada para o governo australiano, que coordena as operações de resgate na região.

A China reagiu com cautela ao achado. "No momento, ainda não podemos confirmar se os objetos flutuantes estão vinculados ao avião desaparecido", disse Hong Lei, porta-voz da chancelaria, em Pequim.

Um navio quebra-gelos chinês também foi enviado ao  local.

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Mais tarde, uma aeronave australiana P3-Orion avistou outros dois objetos que podem estar ligados ao voo MH-370.

Segundo nota emitida pelo governo da Austrália, uma das peças era ‘cinza ou verde’ em formato circular e a outra era laranja em formato retangular.

A Austrália ampliou, nesta segunda-feira (24), a zona de busca no oceano Índico depois que um satélite francês forneceu novas imagens sobre objetos que poderiam ser da aeronave desaparecida.

Apesar dos novos indícios, ainda não há confirmação de que os objetos avistados sejam destroços do voo MH-370 que decolou de Kuala Lumpur para Pequim e desapareceu horas depois deixando 239 passageiros e tripulantes desaparecidos.

A Marinha dos Estados Unidos está levando seu avançado detector de caixas-pretas para a região. Há grande pressa para detectar as caixas-pretas do MH370, pois o feixe sinalizador que ele emite se extingue após 30 dias.

O equipamento norte-americano, que viaja lentamente, a reboque de uma embarcação, é capaz de detectar a sinalização de uma caixa-preta que esteja a até 20 mil pés (6.096 metros). (Com agências internacionais)