Poderoso avião dos EUA é esperança para encontrar submarino argentino; entenda
Os EUA disponibilizaram dois dos aviões mais modernos da Marinha para ajudar nas buscas pelo submarino argentino ARA San Juan, que não faz contato desde o último dia 15. Os P-8A Poseidon norte-americanos foram projetados para enfrentar submarinos, realizar missões de inteligência, vigilância e reconhecimento. Eles já foram motivos de tensão dos EUA com a China e a Rússia e agora são considerados duas das principais esperanças para encontrar o ARA San Juan.
Segundo a Marinha norte-americana, o P-8A Poseidon, considerado um "submarine killer " ("matador de submarino", em tradução livre), pode ajudar nas buscas porque sua tecnologia permite "apoiar uma série de missões a cerca de grandes corpos na água, incluindo operações de busca e resgate abaixo da superfície da água".
O modelo entrou em serviço na Marinha norte-americana em 2013. Cerca de 50 aviões estão à disposição dos EUA para fazer atividades. Eles são um modelo modificado do Boeing 737-800.
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Um dos aviões utilizados na busca do submarino argentino partiu de El Salvador, onde estava fazendo o apoio a operações de patrulhamento marítimo contra tráfico ilícito.
Em abril, o avião esteve na Base da Força Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, durante as buscas pelo navio sul-coreano Stella Daisy, que desapareceu no Atlântico Sul.
O avião também causou tensão com China e Rússia. Em agosto de 2014, um jato chinês se aproximou de um P-8A perto da ilha chinesa de Hainan. O incidente provocou atrito diplomático entre Washington e Pequim.
Mais recentemente, em maio, um caça russo se aproximou de um P-8A que estava no Mar Negro. Acredita-se que o avião americano estivesse espionando submarinos russos.
Na operação de busca pelo submarino argentino também participam países como Chile, Brasil, Reino Unido, Colômbia, Uruguai e Peru.
O submarino San Juan tinha partido na segunda-feira da semana passada do porto de Ushuaia, no extremo sul do país, e se dirigia de volta a sua base, em Mar del Plata.
A viagem, com 44 profissionais da marinha, tinha como missão participar de um treinamento integrado com a frota marítima e as aeronaves da marinha.
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