Brasileira é morta a facadas na Inglaterra; ex é suspeito, diz TV
A brasileira Aliny Mendes, de 39 anos, morreu depois de ser esfaqueada por um homem em Surrey, na Inglaterra. Ela tinha quatro filhos e buscava-os na escola quando foi atacada. Familiares e amigos lançaram um financiamento coletivo na internet para trazer o corpo ao Brasil e evitar que as crianças sejam separadas para adoção.
O crime aconteceu na última sexta-feira (8) às 15h locais, próximo a escola dos filhos da vítima. Segundo a imprensa local, Aliny, que era mãe de quatro crianças, estava indo buscá-los quando um homem saltou de um carro e a esfaqueou.
A polícia de Surrey confirmou neste domingo (10) que dois suspeitos foram presos uma hora e meia depois do ocorrido. Um deles é Ricardo Godinho, de 41 anos, que se identificou como brasileiro, e que, segundo a polícia, era conhecido de Aliny. O segundo homem não foi identificado, mas se sabe que é de Londres e tem 50 anos. Ele é acusado de auxiliar no crime.
Segundo o programa "Fantástico", da TV Globo, que cita a família da vítima, Ricardo era ex-companheiro de Aliny. Os dois seriam de Belo Horizonte. Os familiares contaram à emissora que a filha mais nova da brasileira estaria em seu colo quando ela foi atacada.
Familiares e amigos criaram um financiamento na internet para realizar o traslado do corpo ao Brasil e tentar manter as quatro crianças juntas. De acordo com o texto no site de crowdfunding Just Giving, as crianças correm o risco de serem adotadas separadamente e, por isso, a família precisava custear um advogado.
Até o momento, o financiamento já atingiu 108% da meta estabelecida de 40.000 libras esterlinas (aproximadamente R$ 192 mil).
À polícia, a irmã de Aliny a descreveu como uma "irmã cuidadosa" e com um "coração maravilhoso". "Minha irmã era adorável, sempre pensando em todos, mas principalmente em seus filhos. Ela tinha um coração maravilhoso e não havia mais ninguém como ela. Era uma irmã carinhosa e preocupada com todos [...]. Tudo o que ela fez foi pelo amor por seus filhos", falou.
Em nota, a polícia lamentou o "trágico incidente" e informou que não procura por mais suspeitos. Eles pediram a todos que testemunharam o crime que deem seus depoimentos e conversem com pessoas de confiança, pois o incidente pode ter "efeitos traumáticos" em que presenciou o assassinato. Os oficiais também informaram que as crianças estão recebendo toda a assistência necessária.
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