Segundo Esper, os EUA ainda estão "reunindo informações sobre o que aconteceu" na capital do Líbano, mas que "a maioria acredita que foi um acidente, conforme relatado".
"Estamos em contato com o governo libanês. Estamos nos posicionando para fornecer a eles qualquer assistência que pudermos, ajuda humanitária, suprimentos médicos, entre outros, para ajudar o povo do Líbano", disse.
Ontem, Trump afirmou, sem provas, que a explosão pareceu um "ataque terrível". "Parece isso, com base na explosão", acrescentou o presidente americano.
"Encontrei nossos generais e eles acham que foi isso. Não foi um evento do tipo explosão de fábrica. Parece, segundo eles — e eles sabem melhor do que eu —, que foi um ataque", completou.
O chefe de Segurança Geral do Líbano, Abbas Ibrahim, disse ontem que 2.750 toneladas de nitrato de amônio — usado na produção de explosivos e fertilizantes — estavam no porto de Beirute quando houve a grande explosão.
Um comitê investigativo foi criado pós reunião do Conselho de Alta Defesa, que contou com o primeiro-ministro, Hassan Diab, e o presidente Michel Aoun.
No Twitter, Aoun disse ser "inaceitável" a quantia de nitrato de amônio guardada no depósito desde 2014 sem medidas de segurança. Ele ainda prometeu "punições severas" aos responsáveis.