Filho é levantado por caminhão para se despedir da mãe pela janela de asilo

Scott Wolf queria se despedir da sua mãe, Jean, de 94 anos, que morava em um asilo e estava muito doente, porém, as medidas de segurança do local contra o coronavírus impediram o homem de entrar no espaço. No entanto, com a ajuda de uma funcionária, ele conseguiu se despedir de sua mãe pela janela do asilo ao ser levantado por um caminhão do Corpo de Bombeiros. A mãe do homem morreu um dia após ver o filho. O caso aconteceu em abril, nos EUA, mas só foi divulgado esta semana.

Desde o início de abril, Jean apresentava pioras em seu quadro de saúde e o asilo optou por avisar o filho dos possíveis últimos dias de sua mãe. Como Scott também estava com a sua mulher passando por quimioterapia e frequentando hospitais, o asilo impediu que ele entrasse no local para falar com a idosa devido ao risco de contaminar outros pacientes.

Ao ver a situação do homem, Sarah Petty, coordenadora do local, pensou em formas de ajudar o filho a se despedir da mãe. Ela contou ao site Patch que pensou em utilizar uma escada extensível ou construir uma plataforma que ajudasse Scott a ver a idosa.

"Eu estava tentando pensar fora da caixa para colocar esse cara no segundo andar para se despedir", disse Sarah. Porém, enquanto pensava em um plano, um membro da família da sua família disse a ela que tinha relação com o Corpo de Bombeiros local e conseguiu deslocar um caminhão que levasse o homem até a janela do segundo andar, onde ficava o quarto da idosa.

Com uma ajuda de uma cabine suspensa, o homem alcançou a janela do quarto onde a mãe estava e Sarah recebeu uma autorização para abrir a janela do quarto onde a senhora estava. Mãe e filho puderam se ver pela última vez.

"Fiquei tão feliz por poder vê-la. Não sei como descrever. Estou tão feliz por ter podido fazer uma última visita com ela", disse Scott.

Um dia depois de ver o filho, Jean morreu.

Tom Marshall, chefe dos bombeiros local, se disse agradecido por ter ajudado a realizar o último encontro entre mãe e filho.

"Isso só mostra que todos os serviços de emergência locais estão aqui para [fazer] mais coisas fora da caixa do que apenas responder a emergências. Existem várias maneiras diferentes de ajudar a comunidade quando não estamos respondendo a ligações [de emergências]".