Filho de Biden lembra luta contra drogas: 'Fumava tudo que parecia crack'
Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou sobre sua luta contra as drogas. Em um livro de memórias, "Beautiful Things", que será lançado nesta terça-feira (6), ele narra dificuldades que passou enquanto batalhava com o vício. Em entrevista à emissora CBS, ele também relembrou o apoio de seu pai durante este período.
"Ele foi ao meu apartamento uma vez. Isso foi quando ele ainda era vice-presidente [de Barack Obama], então ele meio que se livrou do Serviço Secreto dele e um jeito de ir até lá. Eu perguntei o que ele estava fazendo lá. Ele disse: 'Querido, o que você está fazendo?' Eu disse: 'Pai, estou bem'. Ele falou 'Você não está'", relatou Hunter
O empresário buscou ajuda e foi para a reabilitação, mas não foi suficiente. "Eu ficava a maior parte do meio tempo com as minhas mãos e joelhos pegando no tapete, fumando qualquer coisa que parecesse com crack, cocaína. Eu provavelmente fumei mais queijo parmesão do que qualquer pessoa que conheci. Uma vez fiquei 13 dias sem dormir, fumando crack e bebendo vodca o tempo todo".
Hunter diz que está sóbrio desde 2019, quando se casou produtora de cinema Meliisa Cohen. Ele conta ainda que fala com o pai todas as noites.
"Ele não só fala comigo todas as noites, ele liga para todas as minhas filhas e fala com cada uma dela todos os dias. Eu sei que ele fala comigo e com a minha irmã".
Hunter Biden é o único filho vivo do primeiro casamento do presidente dos Estados Unidos. Naomi Biden, de apenas um ano, morreu ao lado da ex-esposa de Joe, Neila, em acidente de carro ocorrido em 1972. Beau Biden, filho mais velho do político, morreu em 2015, aos 46 anos, vítima de um câncer no cérebro.
Além deles, Joe Biden também teve uma filha, Ashley, fruto de seu casamento com Jill Biden, atual primeira-dama dos EUA.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.