Topo

Esse conteúdo é antigo

Japonês é preso após namorar 35 mulheres ao mesmo tempo para ter presentes

Takashi namorou todas elas simultaneamente e recebeu cerca de R$ 5 mil em presentes - Reprodução/Mainichi Broadcasting System
Takashi namorou todas elas simultaneamente e recebeu cerca de R$ 5 mil em presentes Imagem: Reprodução/Mainichi Broadcasting System

Colaboração para o UOL, em São Paulo

22/04/2021 16h07

Um homem da região de Kansai, no Japão, foi preso após enganar 35 mulheres e namorar todas elas ao mesmo tempo. Além de esconder os outros relacionamentos, Takashi Miyagawa, 39, dizia para cada uma delas que fazia aniversário em datas diferentes, pois, assim, ele ganhava mais presentes e cartões de felicitações.

Funcionário de meio período, Takashi diz ter conhecido a maior parte das mulheres graças ao trabalho em uma empresa de marketing. Em todo início de relacionamentos com as vítimas, ele insinuava que queria algo sério, mostrando, inclusive, intenção de casar com elas.

A ideia do japonês com o golpe meticuloso, na verdade, não era apenas ser amado pelas mulheres, mas sim comemorar o máximo de aniversários possíveis e, com isso, ganhar mais presentes.

Nascido no dia 13 de novembro, o escorpiano inventava datas diferentes para celebrar vários aniversários com as namoradas. Uma delas disse ter acreditado que ele fazia aniversário no dia 22 de fevereiro, outra afirmou ter ouvido que era em julho, enquanto uma terceira contou que pensava ser em abril.

Entretanto, as mulheres só puderam se unir para descobrir isso depois de uma das vítimas flagrar o esquema e entrar em contato com as outras enganadas. Juntas, elas criaram uma "associação das vítimas" para acusar Takashi de fraude.

A polícia acatou a acusação, investigou o caso e decidiu prender o suspeito. De acordo com o site local SoraNews24, Takashi teria recebido de 100 mil ienes (cerca de R$ 5 mil) com presentes de aniversário, roupas e dinheiro dados a ele pelas mulheres enganadas.

Desde o início das acusações 35 mulheres já se juntaram à "associação de vítimas". O caso segue sendo investigado e esse número ainda pode aumentar.