Avó de 96 anos salta de paraquedas em homenagem ao neto
Uma idosa de 96 anos que vive em um asilo na Flórida (EUA) resolveu homenagear o neto, que morreu há alguns anos. Ela escolheu uma forma inusitada para isso: saltar de paraquedas.
Betty Weiblinger, que tem quatro filhas, nove netos e 13 bisnetos, acredita que a idade é apenas um número. "Até agora, o meu número não estava na lista, mas agora todo mundo sabe", brincou, ao narrar sua aventura para o canal de TV Fox.
Moradora do asilo Elmcroft de Bella Vita, no município de Veneza, ela foi questionada se havia algo que ela ainda queria fazer na vida e não pensou duas vezes antes de responder. "Eu disse: 'Bem, eu quero saltar de pára-quedas'. Todos riram".
No entanto, Tanja Kociski, a diretora de estilo de vida saudável do asilo, não riu da resposta de Beth. "A segurança dos meus residentes é muito importante para mim. Eu estava um pouco cética quanto a isso, mas vendo o quanto isso significava para ela, tive que deixar para lá as minhas dúvidas e fazer acontecer", explicou.
O salto foi organizado com a equipe da Skydive Sarasota, por meio da Second Wind Dreams, uma organização sem fins lucrativos que trabalha para mudar a percepção que as pessoas têm do processo de envelhecimento.
"Na hora em que a gente pulou, ele disse para eu estender os braços para voar, e voamos. Lá em cima é tudo muito silencioso, você só sente o vento batendo no rosto. É mesmo muito relaxante e tranquilo", disse Beth após o salto.
Homenagem ao neto
No céu, os pensamentos da idosa se voltaram para o seu neto. Ela deveria saltar de paraquedas com ele em seu 90º aniversário, mas o mau tempo cancelou o voo. Ele morreu pouco tempo depois. O salto, ela afirma, foi dedicado à sua memória.
"Vale a pena viver a vida. É um presente de Deus. Então, estou vivendo", disse ela. "Eu só quero ser capaz de dizer, quando for para a cama à noite: 'Bem, vivi este dia em sua plenitude' e é isso que tento fazer todos os dias", declarou.
Beth diz que existem ainda muitas coisas que deseja fazer e sonhos a realizar. No momento, ela escreve um boletim informativo semanal para sua comunidade e redigiu um livro que espera publicar em breve. Ela afirma que continuará dando saltos de fé a cada dia.
"Eu não parei de viver só porque tenho 90 anos. Eu me divirto. Eu me divirto muito. Os dias não são longos o suficiente para mim", conclui.
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