Militantes do MBL e do PCO brigam na frente de consulado da Rússia no Rio
Militantes do MBL (Movimento Brasil Livre) e do PCO (Partido da Causa Operária) entraram em confronto ao realizarem atos públicos simultâneos em frente ao Consulado da Rússia no Rio de Janeiro, na manhã de hoje (1º). Ao menos quatro membros do PCO foram detidos.
O PCO —partido de esquerda— realiza uma série de manifestações de apoio à Rússia em capitais brasileiras. Já o MBL —-grupo de direita— protestava contra a invasão da Ucrânia pela Rússia.
De acordo com um vídeo publicado pelo MBL, membros do grupo fizeram provocações ao PCO usando um sistema de som. Em dado momento, ao menos três integrantes do PCO agridem os rivais com golpes de mastros das bandeiras que carregavam.
Não é possível saber pelas imagens se os integrantes do MBL posteriormente revidaram às agressões.
Durante uma transmissão ao vivo dos atos, o Diário da Causa Operária —veículo oficial do PCO— mostrou imagens de quatro homens sendo detidos pela Polícia Militar. Segundo uma nota publicada pelo partido, os quatro manifestantes detidos se chamam Heinrick, Luan, Vinicius e Caetano. Uma foto divulgada pelo PCO é possível identificar ao menos dois dos homens que cometeram as agressões.
O partido convocou seus militantes a se reunirem na frente da 14ª DP (Leblon), para onde os quatro foram levados.
O UOL procurou a Polícia Civil para ter um posicionamento sobre a detenção dos envolvidos na briga, mas não teve resposta até o momento.
Líderes do MBL viajam para a Ucrânia
Renan Santos, coordenador nacional do MBL, e o deputado estadual por Arthur Do Val (Podemos-SP), pré-candidato ao governo de São Paulo, afirmam estarem na Europa a caminho da Ucrânia.
O MBL vem criticando o posicionamento de neutralidade do presidente Jair Bolsonaro (PL), com quem rompeu no início do governo, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No Twitter, Renan diz estar na fornteira da Eslováquia com a Ucrânia. Já Do Val, que também está no país europeu, diz que os dois ainda não têm certeza se irão entrar em território ucraniano. "Estudaremos a possibilidade de cruzarmos a fronteira depois", afirma o parlamentar.
A viagem dos líderes do MBL para a área do conflito foi criticada nas redes sociais. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, acusou os dois de fazerem uso político da guerra.
"Deve estar achando que lá é palco de manifestação, igual a Avenida Paulista. Depois arruma problema e vai sobrar pro Bolsonaro resolver", escreveu o senador no Twitter.
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