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'Ultraje ao pudor': 33 homens são presos em sauna gay na Venezuela

Membro da guarda nacional bolivariana caminha em frente a bandeiras do arco-íris de manifestação da comunidade LGBT em Caracas, na Venezuela Imagem: Yuri Cortez/AFP

Colaboração para o UOL

27/07/2023 19h20

Um grupo de 33 homens foi surpreendido pela polícia em uma sauna gay na cidade de Valência, na Venezuela, no último domingo (23).

O que aconteceu

O grupo foi detido pelas autoridades do estado de Carabobo sob as acusações de ultraje ao pudor, aglomeração e poluição sonora, de acordo com informações divulgadas pela ONG Observatório de Violências LGBTIQ+.

Dos 33 homens presos, 30 já foram libertados e deverão se apresentar à Justiça. O dono do estabelecimento e dois massagistas, no entanto, seguem detidos e aguardam a liberação mediante pagamento de fiança.

Ativistas denunciam perseguição à comunidade LGBTQIA+

As prisões levantaram um debate sobre uma possível perseguição contra pessoas LGBTQIA+ na Venezuela.

De acordo com organizações locais, além da prisão, os homens detidos tiveram fotos divulgadas pelos agentes nas redes sociais. Em nota, a Anistia Internacional alega que o grupo foi alvo de campanha de ódio.

O episódio motivou uma série de campanhas nas redes sociais que pediam a liberdade dos prisioneiros. No início da semana, ativistas realizaram um protesto contra as autoridades venezuelanas em frente ao Palácio de Justiça do estado de Carabobo.

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