Veja vídeo de novo ataque de drone ucraniano contra navio russo
Do UOL, em São Paulo*
05/08/2023 10h01Atualizada em 05/08/2023 11h20
Um drone marítimo ucraniano carregado de explosivos atingiu um navio-tanque de combustível russo nessa sexta-feira (4), próximo de uma ponte que liga a Rússia à Crimeia, na região do mar Negro. Foi o segundo ataque desse tipo na região em 24 horas.
O que aconteceu
A ponte da Crimeia e o transporte de balsa foram suspensos temporariamente. Uma fonte de inteligência ucraniana disse à Reuters que o drone, com 450 kg de explosivos, atingiu o navio SIG enquanto transportava combustível para o exército russo em águas territoriais ucranianas.
O governo russo declarou que havia 11 tripulantes a bordo. A Agência Federal de Transporte Marítimo e Fluvial da Rússia escreveu, via publicação no Telegram, que o navio SIG recebeu um buraco na sala de máquinas perto da linha d'água no lado estibordo, "presumivelmente" como resultado de um ataque de drone marítimo. Há relatos de feridos com cacos de vidro, mas o governo russo não confirma.
A Ucrânia encara que o ataque é "crucial" para sua contraofensiva. Outro ataque de drone marítimo à base naval da Rússia em Novorossiysk danificou um navio de guerra na sexta-feira. Vladimir Rogov, um oficial russo nomeado na região sudeste da Ucrânia de Zaporizhzhia, declarou que o navio-tanque SIG estava fornecendo petróleo para as tropas russas na Síria.
Em 2019, os Estados Unidos impuseram sanções ao navio SIG e ao seu proprietário, a Transpetrochart. Segundo a Reuters, ambos ajudaram a fornecer combustível de aviação na Síria.
Os lados ucraniano e russo aumentaram sua presença na região. As operações militares de ambos os lados no Mar Negro intensificaram desde que a Rússia se retirou em julho de um acordo que permitia à Ucrânia exportar grãos por essa via marítima.
Novorossiysk é um importante porto petroleiro russo. Lá abrbriga o terminal de um oleoduto de 1.500 km de extensão do oeste do Cazaquistão e das regiões russas ao norte do Mar Cáspio.
*(Com informações da Reuters)