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Direito de autodefesa de Israel é inquestionável, diz Zelensky

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Do UOL, em Brasília

07/10/2023 09h24Atualizada em 07/10/2023 14h52

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky condenou o ataque do Hamas a Israel neste sábado (7) e disse que o direito de autodefesa dos israelenses é "inquestionável". A declaração foi feita pelo X (antigo Twitter) na sequência da ofensiva que deixou ao menos 150 mortos. Na contraofensiva de Israel, jornais locais da Faixa de Gaza dizem que mais de 200 palestinos foram mortos.

O que aconteceu

A fala de Zelensky segue a manifestação de outros líderes europeus, como os governos do Reino Unido, Alemanha, Suécia, Holanda e França.

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O presidente ucraniano classificou a ação do Hamas como terrorismo e disse que quem recorre a isso comete um "crime contra o mundo", incluindo aqueles que tenham financiado o ataque.

"Terríveis notícias de Israel. Minhas condolências a todos que perderam familiares ou amigos próximos no ataque terrorista. Temos fé que a ordem será restaurada e os terroristas serão derrotados", afirmou Zelensky.

O direito de autodefesa de Israel é inquestionável
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia

Mais cedo, Charles Michel, presidente do Conselho da Europa, chamou os atos de "terroristas" e prometeu o apoio da UE aos israelenses.

Nos EUA, os ataques também foram respondidos com uma declaração inequívoca de apoio ao aliado no Oriente Médio. "Estamos ao lado de Israel", declarou a diplomacia americana, neste sábado.

Número de mortos pode aumentar

O ataque surpresa do Hamas combinou forças em solo com a infiltração de homens armados e também uma ofensiva aérea com o disparo de foguetes a partir da Faixa de Gaza.

Ao menos 40 israelenses morreram e outras 779 pessoas ficaram feridas, segundo autoridades israelenses, que ressalvam que o número pode aumentar.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que seu país está em guerra contra o Hamas. Este é o incidente mais grave desde que Israel e o Hamas travaram uma guerra de 10 dias em 2021.

Estamos em guerra e venceremos. [...] O inimigo pagará um preço que nunca conheceu
Benjamin Netanyahu, primieiro-ministro de Israel

A ONU emitiu um duro comunicado, alertando para as mortes e sofrimentos de civis.

"Estou chocado e horrorizado com as notícias desta manhã de que centenas, possivelmente milhares de foguetes indiscriminadamente disparados por grupos armados palestinos contra Israel, e que pelo menos 22 israelitas foram mortos e centenas ficaram feridos", disse o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Turk.

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