Líderes mundiais condenam ataques contra Israel
Os ataques do Hamas contra Israel mobilizaram as principais diplomacias do mundo ocidental, neste sábado, com o temor de que a crise saia do controle e que a região se transforme em mais um centro de um conflito militar.
Na Europa, os governos do Reino Unido, Alemanha, Suécia, Holanda e França mostraram solidariedade com os israelenses, insistindo que a ofensiva do grupo palestino não teria a chancela do bloco. Vários dos governos, como o do holandês Mark Rutte, qualificaram os ataques de "terrorismo".
Charles Michel, presidente do Conselho da Europa, chamou os atos de "terroristas" e prometeu o apoio da UE aos israelenses.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi publicou no X, antigo Twitter: "Profundamente chocado com as notícias dos ataques terroristas em Israel. Os nossos pensamentos e orações estão com as vítimas inocentes e as suas famílias. Estamos solidários com Israel nesta hora difícil".
Já o governo do Egito alertou sobre as "graves consequências" de uma escala da tensão.
Mesmo o governo da Ucrânia, envolvido em sua própria guerra, interrompeu o assunto que domina suas cidades para emitir um comunicado "condenando fortemente os ataques". "Expressamos nosso apoio ao governo de Israel em seu direito de se defender", afirmaram. O presidente Volodymyr Zelensky declarou apoio a Israel e disse que "o terrorismo não tem lugar em nenhuma parte do mundo."
Nos EUA, os ataques também foram respondidos com uma declaração inequívoca de apoio ao aliado no Oriente Médio. "Estamos ao lado de Israel", declarou a diplomacia americana, neste sábado.
Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, declarou que Washington condena o ataque e apresenta as suas condolências.
"Os EUA condenam inequivocamente os ataques não provocados dos terroristas do Hamas contra civis israelitas. Nunca há justificativa para o terrorismo. Apoiamos firmemente o Governo e o povo de Israel e apresentamos as nossas condolências pelas vidas israelitas perdidas nestes ataques", disse.
Segundo a Casa Branca, o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan falou com o Conselheiro de Segurança Nacional de Israel Tzachi Hanegbi.
A ONU também emitiu um duro comunicado, alertando para as mortes e sofrimentos de civis. "Estou chocado e horrorizado com as notícias desta manhã de que centenas, possivelmente milhares de foguetes indiscriminadamente disparados por grupos armados palestinianos contra Israel, e que israelitas foram mortos e centenas ficaram feridos", disse o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Turk. "Estou também profundamente preocupado com as notícias de que civis israelitas foram feitos reféns", disse.
"Este ataque está a ter um impacto terrível nos civis israelitas. Os civis nunca devem ser o alvo de um ataque. Registo também que as forças israelitas responderam com ataques aéreos na densamente povoada Faixa de Gaza, tendo alegadamente matado pelo menos cinco pessoas. Exorto-os a tomar todas as precauções para evitar vítimas civis
na Faixa de Gaza", insistiu.
A ONU apela por "um cessar imediato da violência e apelo a todas as partes e aos principais países da região para que acalmem os ânimos, a fim de evitar mais mortes".
Num comunicado, o governo da Arábia Saudita apelou para que uma desescalada seja conduzida.
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