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Hamas diz trabalhar com 'mediadores' para libertar 'reféns civis'

A mãe de Maya Schem segura uma foto de sua filha que foi sequestrada na Faixa de Gaza, após uma infiltração mortal por homens armados do Hamas vindos de Gaza, em Tel Aviv, Israel, em 17 de outubro de 2023 Imagem: RONEN ZVULUN/REUTERS

Do UOL*, em São Paulo

20/10/2023 19h37Atualizada em 20/10/2023 20h58

O grupo extremista Hamas afirmou que trabalha com "mediadores" para libertar os reféns "civis" que capturou durante o ataque em Israel no dia 7 de outubro, e que mantém cativos desde então na Faixa de Gaza.

O que aconteceu

O Hamas disse que "trabalha com todos os mediadores envolvidos para aplicar a decisão do movimento de encerrar o caso dos [reféns] civis, se as condições de segurança apropriadas permitirem".

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A nota foi divulgada após a libertação de duas americanas, as primeiras de um grupo de 200 pessoas, pelo menos, segundo as estimativas de Israel.

Mãe e filha foram entregues na fronteira de Israel e devem se reunir com a família ainda hoje (20), segundo um comunicado do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

O Hamas optou por liberá-las devido ao declínio da saúde da mãe. Um integrante do grupo extremista disse que o gesto foi para "provar para a comunidade internacional que o Hamas não é uma organização terrorista". A declaração foi feita em entrevista a emissora Al Jazeera. Ele repetiu a informação de que a negociação de soltura dos sequestrados pode avançar se os ataques a Gaza forem encerrados.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o governo norte-americano garantiu a libertação das duas norte-americanas. "As duas e as suas famílias terão o total apoio do governo dos Estados Unidos, para se recuperarem e se curarem. Todos devemos respeitar a sua privacidade neste momento", escreveu.

O democrata agradeceu o apoio do Catar e do governo de Israel pela parceria. Washington trabalhou junto com o governo do Catar para garantir a libertação das americanas.

Em comunicado divulgado no dia 16 de outubro, o Hamas informou que planeja libertar todos os reféns estrangeiros conforme o grupo conseguir verificar suas identidades e avaliar a "situação" ideal para a soltura.

*Com informações da AFP

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