DJ alemã raptada pelo Hamas está morta, diz governo de Israel
Colaboração para o UOL, em São Paulo
30/10/2023 07h57Atualizada em 30/10/2023 23h12
O Ministério das Relações Exteriores de Israel disse que a DJ e tatuadora alemã Shani Louk, de 22 anos, morreu após ter sido sequestrada pelo grupo extremista Hamas.
O que aconteceu
Em publicação no X, antigo Twitter, o Ministério das Relações Exteriores de Israel disse que o corpo de Shani Louk foi "encontrado e identificado". "Nossos pensamentos e orações estão com os amigos e familiares de Shani durante esse pesadelo inimaginável".
Ricarda Louk, mãe de Shani, diz ter recebido informação dos militares israelenses de que a sua filha está morta. "Infelizmente, recebemos ontem a notícia de que a minha filha já não está viva", afirmou ela à emissora alemã RTL/ntv.
A irmã de Shani Louk, Adi, também confirmou a morte em postagem no Instagram, segundo a rádio alemã Deutsche Welle. "É com grande tristeza que anunciamos a morte de minha irmã, Shani Nicole Z.L. [que sua memória seja uma bênção], que estava em 7 de outubro de 2023, no massacre da festa em Re'im".
Shani foi decapitada, segundo Isaac Herzog, presidente de Israel, em entrevista ao jornal alemão Bild nesta segunda-feira (30).
Sequestro
Shani estava na rave que foi invadida por extremistas do Hamas. O local da festa está a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra Shani, aparentemente morta, sendo levada na caçamba de uma caminhonete do Hamas. Pelo menos 260 corpos foram encontrados no local onde ocorreu a rave, segundo a organização de resgate Zaka.
Em entrevista à CNN dos EUA, a mãe dela, Ricarda Louk, disse que começou a ligar para a filha Shani assim que leu as primeiras notícias sobre o ataque do Hamas.
Ela disse que estava em um festival no sul e estava entrando em pânico. Ela disse que iria pegar um carro para um lugar seguro e depois não ouvi mais nada dela.
Ricarda Louk
Horas depois, a família recebeu o vídeo que mostrava Shani na caminhonete cercada por membros do Hamas. Ricarda também diz que tentaram usar o cartão de crédito de Shani várias vezes na Faixa de Gaza.