Conteúdo publicado há 7 meses

Alemã sequestrada pelo Hamas foi encontrada viva em hospital, diz mãe

A mãe da tatuadora alemã Shani Louk, de 22 anos, diz que a jovem foi encontrada viva em um hospital de Gaza após ter sido sequestrada pelo Hamas.

O que aconteceu:

Shani estava na rave que foi invadida por extremistas do Hamas na manhã de sábado (7). O local da festa está a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza.

Ela aparece em um vídeo inconsciente e sendo levada na caçamba de uma caminhonete por membros do Hamas. Pelo menos 260 corpos foram encontrados no local onde aconteceu a rave.

Shani tem um grave ferimento na cabeça e seu estado de saúde é crítico, afirmou a mãe dela, Ricarda Louk, ao jornal alemão Bild.

Ela está internada em um hospital do Hamas, informaram palestinos à família.

Ricarda fez um apelo para que autoridades alemãs ajudem a tirar Shani de Gaza. "Cada minuto é crítico".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou ao Bild que tem conhecimento do caso e está em contato com autoridades israelenses.

Sequestro

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra Shani, aparentemente morta, sendo levada na caçamba de uma caminhonete do Hamas. Pelo menos 260 corpos foram encontrados no local onde ocorreu a rave, segundo a organização de resgate Zaka.

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Em entrevista à CNN dos EUA, Ricarda disse que começou a ligar para a filha Shani assim que leu as primeiras notícias sobre o ataque do Hamas.

Ela disse que estava em um festival no sul e estava entrando em pânico. Ela disse que iria pegar um carro para um lugar seguro e depois não ouvi mais nada dela.
Ricarda Louk

Horas depois, a família recebeu o vídeo que mostrava Shani na caminhonete cercada por membros do Hamas. Ricarda também diz que tentaram usar o cartão de crédito de Shani várias vezes na Faixa de Gaza.

Brasileiros mortos

A morte de dois brasileiros foi confirmada hoje. Uma pessoa ainda está desaparecida. Todos estavam na festa invadida pelo Hamas.

O Itamaraty confirmou a morte do gaúcho Ranani Glazer. Ele prestou serviço militar nas Forças de Defesa de Israel, mas deixou a corporação e trabalhava como entregador em Tel Aviv.

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A família de Bruna Valeanu anunciou a morte da jovem, que nasceu no Rio de Janeiro e morava em Petah Tikva. Ela estava cursando faculdade de comunicação e artes desde o ano passado, segundo o perfil dela no LinkedIn.

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