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Mulheres e adolescentes palestinos são libertos em Israel após acordo

Do UOL, em São Paulo

24/11/2023 14h53

Trinta e nove palestinos, entre mulheres e adolescentes, foram libertos hoje de Israel, disse o ministro das Relações Exteriores do Qatar, que intermedeia o primeiro cessar-fogo da guerra.

O que aconteceu

"Compromissos do primeiro dia de trégua foram cumpridos", publicou Majed Al Ansari, porta-voz do ministro das Relações Exteriores qatari, nas redes sociais. Israel soltou 39 palestinos, entre mulheres e adolescentes, presos no país, enquanto o Hamas libertou treze israelenses.

Este é o primeiro grupo de pessoas detidas a ser liberado após o cessar-fogo. A expectativa é de que 150 sejam soltos nos próximos dias de trégua.

São 24 mulheres e 15 menores de idade. Israel publicou uma lista com 300 prisioneiros, e prometeu a soltura de metade deles. Do total de nomes listados, 124 têm menos de 18 anos. O mais jovem tem 14.

Prisioneiros estavam em cadeias israelenses acusados de jogar pedras em soldados, entrarem em contato com o Hamas e outras ofensas, segundo o canal britânico Sky News. Nenhuma dessas pessoas foi a julgamento.

Familiares e jornalistas aguardavam libertação do lado de fora da prisão de Ofer, na Cisjordânia. Mais cedo, soldados israelenses chegaram a jogar bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, ainda de acordo com a Sky News.

Hamas e Israel firmaram cessar-fogo de quatro dias em troca da liberação mútua de prisioneiros. Cerca de 240 pessoas estavam sendo feitas reféns pelo Hamas desde 7 de outubro.

Mulher libertada diz que presos não recebiam atendimento médico adequado

Marah Bakeer, 24, está entre os 39 libertados hoje. Em entrevista à agência qatari Al Jazeera, ela contou que os prisioneiros não recebiam atendimento médico adequado de Israel e que muitos precisarão de cuidados agora.

Ela foi presa aos 16 anos, em 2015. Ela relatou ter levado um tiro no braço ao ser detida.

Prisioneira libertada Marah Bakeer (à esq.) é recebida pela família em Jerusalém Imagem: 24.nov.2023-Latifeh Abdellatif/Reuters

Errata: este conteúdo foi atualizado
O texto informava que "mulheres e crianças" foram libertos, mas isso está incorreto. Como o mais novo dos presos tinha 14 anos, não havia crianças no grupo, mas mulheres e adolescentes. O texto foi alterado.

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