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Presidente diz que Forças do Equador vencerão facções: 'Não vamos ceder'

Daniel Noboa, presidente do Equador, anunciou estado de exceção no país Imagem: Divulgação/Presidência do Equador/AFP

Do UOL, em São Paulo*

10/01/2024 14h12Atualizada em 10/01/2024 15h34

O presidente do Equador, Daniel Noboa, afirmou que "não vai ceder" no combate contra criminosos que aterrorizam o país.

O que aconteceu

Daniel Noboa considera que criminosos são "terroristas". O presidente do Equador afirmou que as 22 gangues responsáveis pela onda de violência no país são "terroristas", e que isso as torna alvos militares.

"Não vamos ceder. Não vamos deixar a sociedade morrer lentamente. Hoje vamos combatê-los e dar soluções", disse, em entrevista à rádio equatoriana Canela.

Detentos estrangeiros serão deportados. Cerca de 1.500 colombianos estão presos no país e, junto a prisioneiros do Peru e da Venezuela, representam 90% da população carcerária estrangeira.

Novas prisões serão construídas. Noboa afirmou que apresentará maquetes de novas prisões, que serão construídas nos distritos de Pastaza e Santa Elena. Segundo o presidente, isso será feito para aumentar a "segmentação carcerária" no sistema prisional do país.

A crise no Equador

País está em estado de exceção. Militares estarão mobilizados nas ruas por 60 dias e está decretado um toque de recolher para civis entre 23:00 e 05:00, desde que o líder da facção criminosa Los Choneros, Adolfo 'Fito' Macías, fugiu de uma prisão de Guayaquil.

Setenta pessoas foram presas. As prisões acontecem desde segunda-feira em resposta a incidentes de violência, incluindo a tomada na estação de TV TC Televisión, informou a polícia na quarta-feira.

Mais de 130 agentes penitenciários são mantidos reféns. Agentes e outros funcionários são mantidos como reféns por detentos em pelo menos cinco prisões do Equador.

Quatorze pessoas morreram, dentre elas dois policiais. Além disso, quatro policiais, que as autoridades dizem ter sido sequestrados por criminosos entre segunda e terça-feira, também estão sendo mantidos reféns. Três outros policiais foram soltos no final da terça-feira.

As ruas de Quito e Guayaquil estavam calmas na manhã desta quarta-feira, com muitas empresas fechadas.

A embaixada e os consulados chineses estarão temporariamente fechados, informou a China, um grande investidor no Equador.

Escolas foram fechadas em todo o país. Aulas estão sendo ministradas virtualmente, e moradores disseram que a sensação era de um retorno aos confinamentos da pandemia.

*Com Reuters

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