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'Não debato tão bem quanto antes', diz Biden sobre desempenho contra Trump

O presidente dos EUA, Joe Biden, durante evento de campanha em Raleigh, na Carolina do Sul Imagem: Mandel Ngan/AFP

Do UOL, em São Paulo

28/06/2024 16h04

O presidente Joe Biden comentou, nesta sexta-feira (28), as críticas que tem recebido após desempenho fraco em debate contra o ex-presidente Donald Trump, realizado pela rede de TV CNN, na quinta (27).

O que aconteceu

Declaração foi feita pelo chefe da Casa Branca em comício na Carolina do Norte. "Não ando com tanta facilidade como antes, não falo com tanta fluidez como antes, não debato tão bem como antes, mas sei o que sei: sei dizer a verdade", disse ele.

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Eu sei como fazer este trabalho. Eu sei como fazer as coisas. Eu sei, como milhões de americanos sabem, que quando te derrubam, você se levanta.
Joe Biden, em comício com eleitores

Uma pesquisa feita pela CNN apontou que 67% dos eleitores acreditam que o republicano venceu o debate, contra 33% de Biden, cuja candidatura já era questionada devido aos 81 anos do mandatário.

Biden não pensa em desistir. Apesar das críticas por desempenho, um assessor da campanha do democrata disse à rede de TV ABC News que ele não pensa em desistir da tentativa de reeleição.

Como foi o debate

Biden, 81, e Trump, 78, não apertaram as mãos ao se dirigirem aos pódios. Não havia público ao vivo e os microfones eram desligados enquanto o outro falava — regras acordadas pelos dois lados.

Aborto e imigração foram alguns dos temas centrais do debate. O republicano disse que, se eleito, não proibirá o acesso a medicamentos para interrupção voluntária da gravidez, enquanto o democrata apoiou a reinclusão do direito ao aborto na Constituição. Quando falaram sobre imigração, os dois se atacaram: enquanto Trump insinuou que alguns estrangeiros fossem criminosos e terroristas, Biden acusou seu antecessor de separar famílias, colocando-as em "jaulas".

Candidatos também falaram sobre as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio. Biden afirmou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, é um "criminoso de guerra", e Trump repetiu a tese de que, se os EUA tivessem um presidente "respeitado", a guerra não aconteceria. Ambos demonstraram apoio a Israel na guerra contra o Hamas, embora o democrata tenha reforçado a necessidade de se "tomar cuidado" com as armas utilizadas em áreas mais populosas.

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