FBI divulga foto da arma usada contra Trump; atirador pesquisou sobre Biden
O FBI divulgou nesta quarta-feira (28) fotos da arma utilizada pelo atirador Thomas Crooks contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump. A agência também atualizou a situação atual da investigação em entrevista coletiva.
O que aconteceu
A primeira foto mostra o rifle utilizado no atentado, estilo AR. Ele possui uma coronha extensível e uma mira óptica.
Na segunda imagem, a arma aparece desmontada, ao lado da mochila utilizada por Crooks no dia do ataque.
A terceira foto divulgada pelo FBI mostra dois dispositivos explosivos improvisados. Eles foram encontrados no porta-malas do carro do atirador de 20 anos. A agência informou que o receptor que permitiria que os dispositivos fossem acionados estava desligado. Ainda segundo o FBI, os explosivos "apresentavam vários problemas".
Um ar-condicionado aparece na quarta imagem divulgada à imprensa. O aparelho teria sido utilizado pelo atirador para subir no telhado do prédio. A foto foi tirada dias após a tentativa de assassinato.
Pesquisas do atirador
Thomas Crooks pesquisou na internet, a partir de setembro de 2023, sobre comícios de Trump na Pensilvânia. Kevin Rojek, chefe do escritório de campo do FBI em Pittsburgh, disse que, entre abril e 12 de julho deste ano, o atirador procurou informações sobre eventos de campanha do republicano e também sobre Joe Biden.
Em 2019, contas vinculadas ao atirador pesquisou sobre dispositivos explosivos. "Como fazer uma bomba com fertilizante" e "como funcionam os detonadores remotos" foram algumas das buscas.
O FBI também tenta confirmar se comentários antissemitas foram publicados por Crooks.
Crooks ficou no telhado do prédio por seis minutos antes de abrir fogo, segundo a agência. Ele reforçou que o atirador disparou oito tiros e disse que a polícia disparou dois: um tiro do atirador do Serviço Secreto e um de um policial local.
O FBI disse aos jornalistas que o motivo para o atentado ainda segue em investigação. Também não há informações no momento sobre outras pessoas terem colaborado com Thomas Crooks.
Houve um "planejamento detalhado do ataque", disse Kevin Rojek, chefe do escritório de campo do FBI em Pittsburgh. "Quando esse evento foi anunciado, o comício de Trump foi anunciado, no início de julho, ele ficou hiperfocado naquele evento específico e o viu como um alvo de oportunidade", disse.
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