Chega a 100 número de mortos pelo furacão Helene nos EUA
Do UOL, em São Paulo (SP)*
29/09/2024 22h07Atualizada em 30/09/2024 10h48
Ao menos 100 pessoas morreram durante a passagem do furacão Helene pelos Estados Unidos. A tempestade tocou o solo da Flórida na última quinta-feira (26) e deixou um rastro de destruição pelo sudeste do país ao longo do fim de semana.
O que aconteceu
Os 100 mortos são de cinco estados. Apenas na Carolina do Norte foram 39 vítimas; além do estado, foram registradas 25 mortes na Carolina do Sul, 17 na Geórgia, 14 na Flórida, quatro no Tennessee e uma na Virgínia, de acordo com contagens de autoridades locais compiladas pela AFP.
Trinta mortes foram registradas em um único condado da Carolina do Norte. "Temos uma atualização devastadora. Agora temos 30 perdas confirmadas devido à tempestade", disse o xerife Quentin Miller, do condado de Buncombe, em uma coletiva de imprensa. "Ainda estamos conduzindo operações de busca e sabemos que essas também podem incluir operações de recuperação."
A tempestade deixou um rastro de destruição por onde passou. O furacão causou apagões e inundações, e alimentos precisaram ser entregues por via aérea em áreas de difícil acesso. Pelo menos 2,7 milhões de pessoas ainda estavam sem energia neste domingo.
Cidades inteiras ficaram embaixo d'água. Matt Heller, morador de Tampa Bay, disse à CNN que sua casa ficou sob 1,2 metro de água meia hora após a tempestade, enquanto ele se abrigava em um caiaque em sua sala de estar inundada. "Esta é definitivamente a maior inundação que já tivemos", disse ele.
A tempestade causou o fechamento de centenas de estradas e o colapso de pontes com as inundações. "Estamos ouvindo sobre danos significativos às infraestruturas de abastecimento de água, comunicações, estradas, rotas essenciais, além de várias casas destruídas", afirmou Deanne Criswell, administradora da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema).
Três alertas de enchentes permaneceram ativos neste domingo. O aviso era válido para o oeste da Carolina do Norte, devido ao risco de rompimento de barragens, informou o diretor do Serviço Meteorológico Nacional, Ken Graham.
O presidente Biden deve visitar as áreas afetadas. A Casa Branca informou neste domingo (29), que o presidente dos EUA "pretende viajar esta semana" para o sudeste do país, "assim que isso não for causar interrupções nas operações de resposta a emergências", disse o governo americano.
* Com informações da AFP.