Em café da manhã com jornalistas, Lula não quis revelar o que foi discutido na sua reunião da véspera com Arthur Lira. Ou, nas palavras de Josias de Souza, não quis "mostrar o código de barras". De qualquer modo, na opinião de Kennedy Alencar, o encontro com o todo-poderoso da Câmara serviu para aliviar as tensões com o Congresso. Tensões que nem os remédios mais potentes parecem conseguir evitar. José Roberto de Toledo nota que "na semana em que empenhou R$ 2,4 bilhões de emendas de senadores e deputados ao Orçamento da União, o governo sofreu derrotas em votações no Senado e na Câmara". Josias não compra a ideia de que a culpa pela relação atravancada com o Congresso é da suposta ineficiência da articulação política do governo. "Não há articulador capaz de domar uma tribo que evoluiu do mensalão e do petrolão para o maravilhoso mundo das emendas opacas e impositivas", pondera. Para o colunista, o presidente deve estar arrependido de caminhos decididos no início do governo: "Lula percebe a falta que faz uma frente ampla". PUBLICIDADE | ![](https://securepubads.g.doubleclick.net/gampad/ad?iu=/8804/uol/newsletter/olhar_apurado&sz=320x50&url=https%3A%2F%2Fnoticias.uol.com.br%2Fnewsletters%2Fblogs-e-colunas%2F2024%2F04%2F23%2Flula-percebe-agora-a-falta-que-faz-uma-frente-ampla.htm%3Futm_source%3Duol.com.br%26utm_medium%3Dreferral%26utm_campaign%3Dolhar-apurado%26utm_content%3Dver-edicao&clkk={{cmp36}}_b454ac6f1390196361c5f8cb819d58620240423_20240423204159_1&ptt=21) | |