Os oito parágrafos divulgados pela defesa de Bolsonaro sobre a venda de joias se parecem muito com uma jogada de toalha. Na avaliação de Josias de Souza, "o texto tem a consistência de uma porção de gelatina. Nega que o indiciado 'pretendeu se locupletar'. Mas se abstém de refutar o esquema montado para vender as joias nos Estados Unidos". Tales Faria avalia que o ex-presidente só espera protelar ao máximo uma decisão judicial definitiva, ganhando tempo para uma eventual anistia no Congresso. Josias, em outra coluna, aponta que a PGR pode dar uma ajuda nesse propósito. E Leonardo Sakamoto, inspirado pelo "Selva" com que o capitão aprovou a ida a leilão de um kit de joias, ironiza: "Desvio de joias foi uma das maiores operações militares de Bolsonaro". PUBLICIDADE | | |