Nicolás Maduro adotou o figurino do golpista moderno e, temendo revés nas urnas, passou a questioná-las, incluindo as do Brasil. Leonardo Sakamoto vê que o perfil autocrático aproxima os personagens mais que suas inclinações para a esquerda ou a direita. "O comportamento de Maduro, Bolsonaro e Trump é típico de governantes autocráticos, que atacam o juiz ou prometem levar a bola embora caso percam o jogo. Isso não pode ser ignorado, pois a retórica não termina nela mesma, mas em tentativas de golpe de Estado e ataques à democracia", avalia. Josias de Souza imagina o que passa pela cabeça do presidente daqui: "Devagarinho, Lula vai se dando conta de que a "democracia relativa" que enxergava na Venezuela se parece muito com uma ditadura absoluta. Descobre da pior maneira que Nicolás Maduro é um democrata sui generis, do tipo que jamais negaria a ninguém o direito de concordar inteiramente com ele". Raquel Landim cobra uma manifestação do governo Lula: "Maduro cruzou uma linha importante diante do trauma vivido pelo Brasil no 8 de janeiro. Não dá para condenar esse tipo de mentira vinda de Bolsonaro e tolerar se quem a diga for Maduro". PUBLICIDADE |  | |