Em mais um capítulo do jogo de empurra pós-apagão (e pré, provavelmente), dois possíveis adversários eleitorais de 2026 elegeram inimigos. Tarcísio de Freitas, entusiasmado com a privatização da Sabesp, esbraveja contra a Enel -em pré-campanha para presidente, avalia Reinaldo Azevedo. "Estivesse, de fato, interessado numa resposta consistente, teria procurado o Planalto para deixar expressar seu ponto de vista. Mas ele está numa guerrilha política", diz. Lula se posiciona contra a regra que faz os mandatos das agências reguladoras não coincidirem com o seu. "A solução é simples porque ressuscita um velho sonho de Lula. É rápida porque passa a falsa impressão de que a satisfação do desejo do presidente evitaria flagelos como os apagões reincidentes. É errada porque passa ao largo do verdadeiro problema: o aparelhamento político das agências regulatórias, oferecidas ao centrão no balcão das nomeações políticas desde os antigos governos petistas. A prática foi mimetizada sob Michel Temer e Bolsonaro", avalia Josias de Souza. PUBLICIDADE |  | |