O governo brasileiro deve ir à Conferência da ONU sobre Biodiversidade, na Colômbia, sem apresentar suas metas e planos sobre como fará para preservar o ecossistema. A COP16, como é conhecida, deve contar até mesmo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e é considerada como um marco na defesa das florestas. Mas a ausência de um plano público está causando um mal-estar entre ativistas e mesmo dentro de certas alas do Itamaraty e do Ministério do Meio Ambiente, que esperavam que o Brasil mostrasse liderança no tema. Há dois anos, um acordo foi fechado para que governos se comprometessem a proteger 30% de cobertura florestar e dos oceanos. O pacto, naquele momento, era de que cada país apresentaria seus planos específicos e metas até a reunião que começa nos próximos dias, em Cali. |