Nos últimos dias do governo de Donald Trump, em 2021, a então subsecretária para Família, Valerie Huber, enviou um email a seus aliados para se despedir. O primeiro mandato do republicano havia chegado ao fim, diante da derrota para Joe Biden. Mas, na mensagem, a representante ultraconservadora pedia que a mobilização de grupos reacionários não fosse desfeita e sugeriu que todos continuassem em contato com o governo de Jair Bolsonaro para manter viva a aliança global de extrema direita. Agora, a esperança de uma eventual nova vitória de Trump, nas eleições em duas semanas, reascende as articulações de grupos de extrema direita no Brasil, Espanha, Argentina, Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Hungria, Eslováquia, Áustria e Holanda para costurar uma ofensiva ultraconservadora de dimensão global. |