A um mês do primeiro turno das eleições municipais, o sonho de Bolsonaro de liderar a direita nacional vai ganhando a aparência de pesadelo. De acordo com o Dadtafolha, o incômodo é maior nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, três das principais vitrines da temporada. Em São Paulo, Bolsonaro tenta se equilibrar em meio ao entrechoque dos eleitores que votaram nele em 2022. Em vez de comandar, é comandado pelas circunstâncias. Assiste atônito à briga particular entre Ricardo Nunes, o bolsonarista oficial; e Pablo Marçal, o dissidente —ambos com 22%— pela vaga de adversário do lulista Guilherme Boulos (23%), num hipotético segundo turno. |