Fazer com que os muito ricos paguem mais impostos, atacar os super salários do funcionalismo público e limitar os benefícios fiscais a empresas que, não raro, drenam recursos que deveriam ser empregados em demandas sociais mais urgentes. Parte das propostas anunciadas pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, na noite desta quarta (27), têm caráter civilizatório, com potencial para reduzir a bizarra desigualdade do país. E, por isso, o governo Lula deve apanhar mais do que Judas em Sábado de Aleluia daqueles que serão (um pouquinho) prejudicados, mas que contam com muita gente para falar e lutar por eles. |