A operação noturna da sexta feira (25), executada pelas forças de Israel, teve referência a período bíblico e um começo inesperado, que surpreendeu as forças iranianas.
O primeiro-ministro de Israel explicou o nome escolhido: Operação "Arrependimento". Traído pelo ufanismo, deixou a escapar fúria: "Arrependam-se, três horas de bombardeamento podem bastar".
A resposta já foi dada pelos aiatolás da teocracia iraniana: "Humilharemos os nossos inimigos".
Na guerra de propaganda, Israel aponta para o sucesso absoluto. Os aiatolás anunciaram "danos limitados".
O "arrependimento" bíblico corresponde, segundo informam alguns religiosos consultados, a um período de dez dias, entre o ano novo judaico (Rosh Hashaná) e o dia do perdão (Yom Kipur).
Seria o período bíblico reservado à reflexão e ao jejum, para exame interior, perante Deus, sobre as más ações cometidas no curso do ano.
Apesar do sábado de guarda (shabat), o líder de direita radical de Israel, Itamar Ben-Gvir, reclamou da pouca intensidade do ataque. Frisou que deveria ser arrasador, pois o Irã "está por trás de tudo", numa referência ao terror do 7 de outubro de 2023 e às ações do Hamas, Hezbollah e Houthis do Iêmen. A surpresa |