Depoimentos do caso Erenice são adiados para quarta-feira
A defesa do ex-assessor jurídico da Casa Civil Vinicius Castro e da mãe dele, Sônia Castro, pediu o adiamento dos depoimentos marcados para esta segunda-feira (27), à Polícia Federal, em Brasília. A PF remarcou os dois depoimentos para a próxima quarta-feira (29), às 14h e 14h30, respectivamente.
A alegação do advogado Emiliano Aguiar é de que ele não teve acesso ao inquérito, que a PF o entregou apenas hoje.
De acordo com Aguiar, os dois prometeram “colaborar” com as investigações da Polícia e esclarecer as denúncias do suposto tráfico de influência que ocorria dentro da Casa Civil da Presidência da República.
Sônia chegou a ir até a Superintendência da Polícia Federal, acompanhada do advogado, mas não conversou com a imprensa.
O empresário Rubnei Quícoli e os sócios da EDRB, Aldo Wagner e Marcelo Escarlassara, foram chamados para depor nesta terça-feira (28) às 9h sobre o caso na Superintendência da PF em São Paulo.
Denúncias
A ex-ministra Erenice Guerra deixou a Casa Civil após denúncias de que seu filho, Israel, intermediava negócios de empresas com o governo. Vinícius Castro foi acusado de ser parceiro de Israel no suposto tráfico de influência no ministério. Sônia Castro é sócia da empresa de consultoria Capital Assessoria, que pertence a um filho de Erenice Guerra, e era usada para fazer contratos para viabilizar projetos do governo mediante "taxa de sucesso".
Quicoli afirmou que a EDRB do Brasil Ltda buscava um empréstimo com o BNDES para viabilizar um projeto. Segundo Quicoli, a Casa Civil deu a orientação para procurarem a Capital Assessoria, empresa em nome de Saulo Guerra, filho de Erenice, mas que é comandada por outro filho da ministra, Israel.
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