Defesa de Jaqueline Roriz entra com recurso para evitar cassação
Os advogados da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) entraram na noite desta quarta-feira (15) com um recurso na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados para tentar reaver a decisão do Conselho de Ética que votou pela cassação da parlamentar por quebra de decoro parlamentar. Jaqueline é acusada de receber dinheiro por esquema de “caixa 2”, em 2006, para sua campanha à deputada distrital.
O principal enfoque da defesa diz respeito à impossibilidade do conselho de analisar a conduta dela já que, na época dos fatos, Jaqueline não era deputada federal. De acordo com o advogado Rodrigo Alencastro, a comissão terá o prazo de cinco dias úteis para se manifestar.
Jaqueline Roriz é a primeira pessoa do chamado "grupo de Roriz" a aparecer nos vídeos gravados por Durval Barbosa, o delator do esquema do mensalão do DEM. Ela é filha do ex-governador do Distrito Federal, por quatro vezes, Joaquim Roriz.
Barbosa recebeu o benefício da delação premiada em troca de ajuda nas investigações da Operação da Polícia Federal, batizada de Caixa de Pandora. No vídeo, ele entrega R$ 50 mil à deputada, que está acompanhada do marido Manoel Neto, que guarda o dinheiro.
Em depoimentos, Barbosa declarou que houve outros encontros além do que foi gravado.
Além do Conselho de Ética, a corregedoria da Câmara dos Deputados também analisou o caso. O parecer do corregedor, Eduardo da Fonte (PP-PE), foi aprovado por unanimidade pela Mesa Diretora da Casa no dia 5 de maio. Ele pediu a cassação do mandato da deputada por quebra de decoro parlamentar.
O Supremo Tribunal Federal também autorizou a abertura de inquérito contra a parlamentar.
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