Líder do DEM no Senado pede a procurador-geral investigação sobre ministro
O líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), entrou nesta terça-feira (10) com uma representação contra o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, na Procuradoria-Geral da República. O parlamentar pede uma investigação sobre a atuação de Bezerra “em face dos indícios de prática de improbidade administrativa”.
Demóstenes se baseia em três denúncias contra o ministro: a de favorecer mais o Estado de origem dele, Pernambuco, na destinação de verbas do ministério contra enchentes; a de beneficiar o filho dele, o deputado federal Fernando Coelho Filho, no empenho de verbas da pasta; e de permitir que o irmão ocupasse o cargo de presidente em estatal vinculada ao ministério.
“Estou pedido ao procurador-geral da República que abra investigação (...). E, que com isso, ele [Bezerra] perca a função pública de ministro, que ele seja exonerado e condenado a indenizar todos os prejuízos causados”, alega Demóstenes.
Para o parlamentar, o ministro descumpriu a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) e o decreto presidencial 7.203, de 2010, que proíbem o nepotismo na administração pública.
Além disso, Demóstenes argumenta que Bezerra “claramente beneficiou suas bases eleitorais” em vez de destinar verbas para locais mais afetados com a chuva, como Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Clementino Coelho, irmão do ministro, atuou como presidente interino da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba) por cerca de um ano. Hoje ele deixou o cargo e foi substituído interinamente por Guilherme Almeida –decisão definida pela presidente Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União. Segundo a Casa Civil, há cerca de 50 dias, o próprio Bezerra pediu a troca de presidente da estatal.
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