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Para Brizola Neto, Lupi não deveria ter reassumido presidência do PDT

O ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT) - Sérgio Lima/Folhapress
O ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT) Imagem: Sérgio Lima/Folhapress

Camila Campanerut

Do UOL, em Brasília

30/01/2012 14h32

O 2º vice-presidente do PDT e deputado federal Brizola Neto (RJ) defendeu que o retorno do ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi fosse feito com a anuência da maioria do partido e com a presença dos integrantes da Executiva Nacional.

“Eu defendia que o partido deveria ser ouvido. O retorno dele à presidência não deveria ter sido por um ato pessoal. Deveria se dar por uma decisão do conjunto do partido, que inclusive, se fosse o caso, ele voltaria com muito mais legitimidade”, afirmou o parlamentar após reunião do partido nesta segunda-feira (30), em Brasília.

Questionado se Lupi não deveria ter voltado, Neto disse: "Não sem uma decisão do partido. Não sem fazer uma reunião como essa aqui”, completou.

Brizola Neto, com apoio de outros representantes da legenda no Rio de Janeiro, são favoráveis a uma discussão maior para analisar em conjunto se Lupi ainda teria legitimidade para voltar a ocupar o cargo de presidente nacional do partido –para o qual foi eleito para um mandato de dois anos, que termina em março de 2013.

Em reunião do partido, no Rio de Janeiro, no último dia 9, Lupi foi reconduzido ao cargo –-que era ocupado interinamente pelo vice, o deputado federal André Figueiredo (CE).

Apesar de a pauta do encontro de hoje prever um debate para os preparativos da eleição, a lista dos indicados para substituir Lupi no Ministério do Trabalho e o apoio à manutenção dele na presidência do PDT foram os temas mais discutidos entre os presentes.

Entre os nomes cogitados para o posto estão o vice-presidente do PDT e deputado federal André Figueiredo (CE), o também deputado federal Vieira da Cunha (RS) e o secretário-geral do PDT, Manoel Dias.