Após polêmica, comissão do Senado adia votação da PEC do voto aberto
Protestos em Brasília
$escape.getHash()uolbr_tagAlbumEmbed('tagalbum','5301+AND+29229+AND+52727+AND+5109', '')A votação da PEC (Projeto de Emenda Constitucional) do voto aberto pela CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado, prevista para esta quarta-feira (11), foi adiada após pedido de vista apresentado pelo senador Eduardo Lopes (PRB-RJ).
A proposta, aprovada em setembro pela Câmara logo após decisão da casa que manteve o mandato do deputado Natan Donadon (ex-PMDB-RO), condenado pelo Supremo Tribunal Federal, prevê o fim do sigilo em todas as votações do Poder Legislativo. A matéria deve ser analisada novamente na semana que vem.
- 11446
- http://noticias.uol.com.br/enquetes/2013/08/29/qual-sua-opiniao-sobre-a-manutencao-do-mandato-de-um-deputado-que-esta-na-cadeia.js
Lopes justificou seu pedido alegando ‘demora da Câmara’ em votar uma PEC semelhante, de autoria do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que prevê o fim do voto secreto apenas para a cassação de mandatos parlamentares.
De acordo com o parlamentar, caso seja aprovada a proposta da Câmara, a proposta de Álvaro Dias seria "prejudicada". Ele disse ainda que muitas vezes há uma "recusa" dos deputados em confirmar projetos do Senado.
O fim do voto secreto
A polêmica em torno do voto secreto em sessões de cassação de mandato teve início no final de agosto, após votação apertada na Câmara manter o cargo de, condenado pelo STF a 13 anos e quatro meses prisão por peculato e formação de quadrilha. Posteriormente o ministro do Supremo Luís Roberto Barroso concedeu liminar que suspendeu a sessão que beneficiou o deputado.
Após reações negativas de ministros da corte e da população, a Câmara desengavetou a PEC de autoria do ex-deputado Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP) que já havia sido aprovada em primeiro turno pelo plenário da casa em 2006.
A medida foi considerada pela liderança tucana no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), como uma “manobra para inviabilizar a aprovação rápida da questão central: o voto aberto em casos de cassação de mandato”.
Fim do foro privilegiado
A discussão PEC 470/05, do deputado Anselmo (PT-RO), que acaba com o foro privilegiado para deputados e senadores, também foi adiada nesta quarta-feira na CCJ.
Atualmente os parlamentares só podem ser processados no STF. A proposta possibilita aos juízes de primeira instância processar deputados e senadores em ação criminal, como qualquer outro cidadão.
O deputado Jutahy Junior (PSDB-BA) votou contra a proposta, alegando que “o fim da prerrogativa de foro aumentaria ainda mais a impunidade que se pretende reduzir, pois, se o processo passar a ter início na primeira instância, estará sujeito a inúmeros recursos em seu longo percurso até o STF”.
Já Marcelo Almeida (PMDB-PR) acredita que, como hoje os parlamentares são processados só no Supremo, os criminosos são punidos mais rapidamente.
O deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS) pediu vista à proposta e a votação foi adiada.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.