Com impasse na Câmara, líder do governo diz que prioridade é aprovar MPs e urgências constitucionais
O líder da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta quinta-feira (30) que a prioridade para o Palácio do Planalto em 2014 é aprovar as 13 medidas provisórias em pauta e os cinco projetos com urgência constitucional, tendo em vista o calendário encurtado pelas eleições e pela Copa do Mundo no Brasil.
“As matérias que estão com urgência constitucional e as medidas provisórias já são prioridades em si. Se a gente acrescentar as decisões sobre os vetos, já temos trabalho demais para o começo do ano”, disse Chinaglia ao ser questionado sobre os temas mais importantes para o governo neste ano.
Chinaglia se reuniu nesta quinta por cerca de duas horas com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e os senadores Eduardo Braga (PMDB-AM), líder no Senado, e José Pimentel (PT-CE), líder do Congresso.
Uma nova reunião deve ocorrer na próxima segunda-feira (3), após a abertura do ano legislativo, para debater novamente as prioridades do governo e avançar na votação. Participarão da reunião a ministra Ideli e as lideranças dos partidos.
Há também a MP 625/2013, que abre crédito para o Ministério de Minas e Energia no valor de R$ 60 milhões. Se não for aprovada até 10 de fevereiro, a MP perde a validade.
Outro ponto preocupando o Executivo é a aprovação das chamadas "pautas-bomba", que terão impacto no Orçamento da União, como o piso nacional para agentes comunitários de saúde.
Para 2014, disse Chinaglia, continua o cuidado ao aprovar projetos com impacto financeiro. "Não só o Executivo, como nós do Legislativo, temos de ter essa preocupação", afirmou.
"O cenário econômico externo está conturbado. Os Estados Unidos começaram um movimento de recolhimento da moeda que estava emitindo, o que prejudica os países emergentes", pontuou.
(Com Valor)
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