Manifestação contra Dilma na orla do Rio pede até fim do Supremo
A presidente Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores são os principais alvos do protesto que acontece em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (15), e reunia cerca de 400 pessoas até as 9h30, segundo a Polícia Militar - mais tarde, esse número aumentou para 15 mil. Mas outra esfera do poder também ocupa posto de destaque no rol de criticados pelos manifestantes: o Judiciário.
Faixas e cartazes questionam e pedem o fim do STF (Supremo Tribunal Federal), citando ministros como Dias Toffoli, que deve presidir a partir de maio a análise dos inquéritos e posteriormente os processos contra políticos acusados de participação nos desvios da Lava Jato, e Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo.
Produzida pelo cantor de rock Pedro Morais, 45, uma das faixas exibia a mensagem "Fora Supremo, Fora Dilma. Queremos só Ministério Público e Polícia Federal". O autor explica a reivindicação: "Nós não precisamos do STF. Os ministros são indicados pelo governo. O Ministério Público e a PF já nos bastam e têm que ter mais poder". O cantor contou que este é o primeiro protesto que ele participa.
Advogado aposentado, Reginaldo Bezerra, 84, carregava um cartaz com o desenho de uma pizza e a frase "Pizza a Toffili (sic)? Não, obrigado". "O ministro é amigo do PT. Ele amesquinha o Supremo", declarou. Toffoli também foi alvo de cobranças: "O Brasil não irá tolerar impunidade", exibia um manifestante.
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