Terminamos neste momento a cobertura em tempo real das manifestações pelo Brasil neste domingo (15). Agradecemos por sua participação e audiência! Boa noite, e acompanhe mais notícias sobre os protestos na página do UOL Notícias, no link ao lado. Leia Mais
O governo da presidente Dilma Rousseff conseguiu errar antes e depois dos protestos deste domingo (15) em todo o país. Nos últimos dias e semanas, o PT e o Palácio do Planalto trabalharam para tentar desqualificar previamente as marchas de protesto. Nas redes sociais, simpatizantes dilmistas classificavam os manifestantes de “elite branca”, “coxinhas”, “varanda gourmet” e “almofadinhas”. A crítica mais benigna dos governistas era que haveria pouca gente ou que apenas setores da classe média sairiam de casa no domingo. A forte adesão de centenas de milhares de pessoas destruiu os argumentos petistas e do Planalto. (leia o post completo do Blog do Fernando Rodrigues no link ao lado) Leia Mais
O filósofo Vladimir Safatle diz que o cenário atual no Brasil não é apenas de batalha entre PT e PSDB, mas de problemas em todo o sistema político nacional. De acordo com Safatle, nem mesmo durante a ditadura houve uma depressão sociocultural como a atual, e as manifestações populares são um sinal do esgotamento nunca antes visto do modelo político, um problema que vai além da corrupção e a crise de representatividade. (leia no link ao lado a entrevista completa) Leia Mais
Uma semana depois do panelaço que pegou o governo de surpresa e sacudiu 12 capitais durante o pronunciamento de Dilma Rousseff no Dia da Mulher, a presidente e seus auxiliares não incorreram no mesmo erro do PT: o de minimizar e ironizar os protestos em todo o país. Se nas redes sociais o PT e seus apoiadores ainda apostavam em piadas velhas e batidas como "coxinhata", manifestação da "elite branca" e pinçavam cartazes de uma minoria radicalizada em meio a um mar de gente de verde e amarelo, Dilma reuniu ministros próximos para organizar uma resposta às reivindicações das ruas. (leia o texto completo no link ao lado) Leia Mais
O asfalto ferveu neste domingo. A ebulição fez lembrar junho de 2013. Com uma diferença: o inconformismo não é mais difuso. Dessa vez, quem está na alça de mira é Dilma Rousseff. Se tivesse sobrado algum bom-senso à presidente, ela se armaria rapidamente de humildade. Mas a ficha de Dilma .—pasmo (!), surpresa (!!), estupefação (!!!)— ainda não caiu. (Leia a íntegra do post do Blog do Josias no link ao lado.) Leia Mais
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa avaliou que, diante de uma série de protestos contra o governo federal em todo o país, a presidente Dilma Rousseff deveria ter se pronunciado neste domingo (5). Em mensagem nas redes sociais, o ex-ministro considerou "um erro" o Palácio do Planalto ter escalado os ministros José Eduardo Cardoso (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral) para entrevista à imprensa. Leia Mais
Policiais militares que estavam a trabalho na manifestação deste domingo (15) na avenida Paulista, em São Paulo, posaram para fotos com participantes do protesto.
Pelo menos 1,8 milhão de pessoas foram às ruas para protestar contra o governo federal neste domingo (15) em todos os Estados do país, além do Distrito Federal. O número de manifestantes em cada Estado foi divulgado pela Polícia Militar local. Leia Mais
A artista plástica Wanda Gontijo, 48, levou a imagem de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, para o protesto deste domingo (15) na praça da Liberdade, em Belo Horizonte (MG). Ela explicou que fez questão de levar a imagem da santa para, além de rezar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff em casa, fazer a oração também na rua. "Aproveito o protesto para rezar mais pela queda [de Dilma], por isso trouxe a imagem", disse a artista plástica.
Os grupos que organizaram o protesto em Brasília que levou cerca de 45 mil pessoas à Esplanada dos Ministérios neste domingo (15) começam amanhã a planejar novas manifestações para o mês de abril. Leia Mais
A manifestação realizada na cidade norte-americana começou tímida e teve reação contra uma mulher que contestou as queixas feitas à presidente Dilma. Leia Mais
Nos Estados Unidos, um grupo de brasileiros se concentrou na Union Square, Nova York. Eles cantaram o Hino Nacional e pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Pelas redes sociais, manifestantes disseram que entre 70 e 80 pessoas estiveram na manifestação. Outro protesto foi realizado em Miami, e foram marcados ainda atos em Boston e em Orlando. Leia Mais
Brasileiros em Buenos Aires (Argentina) também fizeram uma manifestação contra a corrupção e o governo, na tarde deste domingo (15), em frente ao Obelisco, ponto turístico da capital. Além da política, eles também se queixaram da desvalorização da moeda brasileira. Leia Mais
Publicações como o britânico "The Guardian", o francês "Le Figaro", o argentino "Clarín" e o espanhol "El País" noticiaram as passeatas. Leia Mais
Estimativas finais da Polícia Militar calcularam em cerca de 40 mil o número de manifestantes que estiveram, neste domingo (15), em duas grandes avenidas do centro de Londrina (PR), confirmando forte adesão aos eventos criados nas redes sociais. A PM informou que os protestos começaram com 10 mil pessoas, número de participantes divulgado inicialmente, mas outros milhares se juntaram ao grupo até o fim das passeatas, às 17h30, na Praça Marechal Floriano Peixoto. A quantidade de manifestantes superou a previsão dos eventos “Marcha Londrina Impeachment” e “Impeachment Dilma Rousseff Londrina PR”, organizados pela internet, que haviam registrado cerca de 25 mil confirmações.
Antes de responder às perguntas de jornalistas durante entrevista realizada em Brasília (DF), no início da noite deste domingo (15), os ministros José Eduardo Cardoso (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) comentaram os protestos contra o governo federal e a presidente Dilma Rousseff.
A conta no Twitter do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), exibiu neste domingo (15), durante alguns minutos, a reprodução de uma capa do jornal "Diário de S.Paulo", com o título "Agora quem manda no Brasil é ele" acima de uma foto sua e sob a inscrição "Jogo do poder". O episódio ocorreu em meio aos vários protestos de hoje contra o governo federal. Questionada, a assessoria de Temer informou ter havido uma invasão da conta do vice-presidente por hackers, onde depois veio a resposta oficial: "O Twitter do vice-presidente Michel Temer foi invadido. Estamos tomando as providências cabíveis. Tuítes recentes não têm ligação com o VPR." (com Estadão Conteúdo)
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), avaliou que os protestos contra o governo da presidente Dilma Rousseff fizeram deste domingo (15) um "dia inesquecível para a história democrática brasileira". Em postagem publicada há pouco em sua página oficial no Facebook, o tucano elogiou o "comportamento pacífico e democrático" dos protestos e avaliou que a democracia saiu fortalecida com as manifestações. "São Paulo, assim como a população de muitas cidades, manifestou-se espontânea, livre e pacificamente contra os rumos do país. A democracia sempre sai fortalecida quando pessoas livres tornam públicas as suas opiniões. Como governador e como cidadão, devo elogiar o comportamento pacífico e democrático das manifestações", escreveu o governador paulista. (com Estadão Conteúdo)
Após a passagem pacífica de cerca de 45 mil pessoas pela Esplanada dos Ministérios em protestos contra o governo Dilma Rousseff, houve confronto entre um pequeno grupo de manifestantes e a Polícia Militar em frente ao Congresso Nacional. Ao menos uma mulher ficou ferida e três pessoas foram detidas pela polícia. O grupo, segundo a PM, tentou se aproximar do Palácio do Planalto, cujo acesso ficou bloqueado durante todo o domingo. Os manifestantes quebraram vidros das paradas de ônibus e reviraram as lixeiras da região. Em resposta, a PM usou balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo para dissuadir as ações do grupo na frente do Congresso. A cavalaria da PM foi destacada para conter parte do grupo. As vias de acesso à Esplanada foram novamente fechadas. Um contingente de 2.000 policiais e 200 viaturas monitorou os protestos. (com Estadão Conteúdo)
Veja fotos dos cartazes levados às ruas por manifestantes em todo o país neste domingo (15), durante protestos contra o governo federal. Leia Mais
O Metrô de São Paulo informa em sua conta no Twitter que todas as estações na cidade encontra-se em operação normal.
Manifestantes que protestavam neste domingo (15) contra a presidente Dilma Rousseff em São José dos Campos (SP) bloquearam as duas pistas da rodovia Presidente Dutra, na altura do km 152. O internauta Leonardo Gomes, 26, registrou em foto e vídeo o momento em que os manifestantes ocuparam a via, por volta das 17h20. Leonardo enviou o relato e as imagens para o Whatsapp do UOL
Já está encerrado o protesto na cidade de Sorocaba (SP), onde cerca de 30 mil pessoas saíram às ruas neste domingo (15) para protestar contra o governo Dilma. A estimativa é da Polícia Militar. A manifestação começou por volta de 16h na Praça do Canhão. O grupo saiu em passeata até chegar ao Parque das Águas, onde o movimento foi encerrado após a execução do Hino Nacional. Segundo os organizadores, o protesto teve a participação de 35 mil pessoas. O ato terminou sem o registro de nenhum incidente.
O protesto contra o governo Dilma Rousseff levou 210 mil pessoas à avenida Paulista, na área central de São Paulo, neste domingo (15), segundo o Datafolha. Leia Mais
Ao menos 1,7 milhão de pessoas protestaram contra o governo federal neste domingo (15) em todos os Estados do país, além do Distrito Federal. O número de manifestantes em cada Estado foi divulgado pela Polícia Militar local. São Paulo teve a maior participação, onde 1 milhão de pessoas se reuniram na região da avenida Paulista, no centro da capital paulista. Leia Mais
De acordo com informações da Polícia Militar, a manifestação no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, reuniu 15 mil pessoas neste domingo (15). No centro da cidade, 500 pessoas participaram do protesto na região da igreja da Candelária.
Após o protesto que reuniu milhares de pessoas na avenida Paulista na tarde deste domingo (15), o trânsito foi liberado no local por volta de 19h30.
Durante entrevista coletiva na noite deste domingo (15) após os protestos que reuniram milhares de pessoas pelo Brasil, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, disse que a maioria das pessoas que estiveram nas ruas não votaram na presidente Dilma Rousseff em outubro passado. De acordo com o ministro, a presidente “acompanha a indignação de todos os brasileiros”. O ministro Rossetto disse ainda que “há uma inquietude da população porque há um tempo entre as acusações feitas [no caso da Petrobras, por exemplo] e o julgamento das acusações”. “Nós estamos tomando todas as iniciativas em relação a essa agenda.” A entrevista foi encerrada por volta de 19h40. Leia Mais
Está encerrado o protesto contra o governo federal que era realizado por manifestantes na Praça Sete de Setembro, no centro de Belo Horizonte (MG). Conforme a Polícia Militar, no auge da manifestação, aproximadamente 4.000 pessoas estavam no local. O tráfego de veículos no entorno da praça já foi liberado.
Os protestos deste domingo (15) já acabaram em Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC). De acordo com os números da Polícia Militar, 100 mil pessoas participaram na capital gaúcha e 30 mil, na capital catarinense. "Pensávamos em 60 mil nas ruas, mas foram mais de 100 mil", comemora um dos líderes do MBL (Movimento Brasil Livre), em Porto Alegre, Fábio Ostermann. Para ele, o "fracasso" das passeatas a favor de Dilma Rousseff "serviram de combustível" para os atos deste domingo.
Os protestos já estão encerrados em Teresina (PI), João Pessoa (PB) e Natal (RN). De acordo com informações da Polícia Militar, participaram 3.500 pessoas em Teresina (PI), 4.000 em João Pessoa (PB), e 12 mil em Natal (RN).
Durante entrevista coletiva dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, foram registrados panelaços em São Paulo nos bairros de Moema (zona sul da capital paulista) e Vila Leopoldina (zona oeste da cidade), no Rio de Janeiro, no bairro de Botafogo (zona sul), em Salvador, no bairro da Graça, e também em Belo Horizonte (MG).
Em entrevista coletiva no início da noite deste domingo (15), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que será anunciado nos próximos dias um “conjunto de medidas no combate à corrupção e à impunidade”. “O governo ressalta que o Brasil assistiu hoje a manifestações realizadas dentro da ordem democrática, dentro dos padrões de legalidade, com o absoluto respeito às autoridades. O Brasil vive um Estado democrático, um Estado que admite a divergência e a existência de opiniões contrárias e que está muito longe de qualquer alternativa golpista”, afirmou Cardozo. O ministro disse ainda que “o governo está atento e revela a disposição que sempre teve de ouvir as vozes das ruas e que sempre estará aberto ao diálogo”. Leia Mais
Por volta de 18h30, a Polícia Militar divulgou comunicado confirmando a participação de 1 milhão de pessoas no protesto da avenida Paulista, número contabilizado às 15h40 deste domingo (15). A quantidade de pessoas foi calculada "de acordo com a aplicação de sua ferramenta tecnológica 'COPOM ON-LINE', que utiliza recursos de mapas e georreferenciamento", com base nas imagens aéreas colhidas por um dos helicópteros Águia, que identificou a ocupação de "5 pessoas por metro quadrado". "A estimativa, apurada por volta de 15h40, considerou a extensão da avenida Paulista, da Praça Oswaldo Cruz até a rua da Consolação, considerando ainda a ocupação das ruas adjacentes e paralelas, além do vão livre do MASP", informa em nota oficial.
Enquanto a maioria dos manifestantes antigoverno usaram roupas verdes e amarelas, sem bandeiras de partidos, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno apareceu com uma camisa com o nome do ex-candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB-MG) no ato deste domingo (15), na avenida Paulista, em São Paulo. Leia Mais
A sede do Partido dos Trabalhadores (PT) em Jundiaí foi incendiada na tarde deste domingo (15) após as manifestações contra o governo Dilma realizadas pela manhã na cidade. A Polícia Militar informou que o fogo não chegou a atingir todo o prédio. A direção local do partido informou que as chamas atingiram a recepção, queimando cortinas, mesa, cadeira e parte do teto, e ainda alguns documentos. O prédio e o muro vizinho foram pichados com a frase "Fora PT". O líder do PT na Câmara, vereador Gerson Sartori, disse que não é possível relacionar o vandalismo com as manifestações, até porque nenhum autor do incêndio foi identificado até o momento. A Polícia Civil vai investigar o caso. (com Estadão Conteúdo)
Milhares de manifestantes de Curitiba (PR) quebraram o protocolo dos organizadores do protesto deste domingo (15) e, em vez de encerrarem o ato na Boca Maldita, seguiram até o Centro Cívico para protestar em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo estadual. Os gritos e reclamações também foram direcionados ao governador Beto Richa (PSDB). Às 18h, foi cantado o Hino Nacional, com a dispersão do protesto em seguida. A Polícia Militar atualizou o balanço para 80 mil manifestantes na cidade.
Aproveitando os protestos de rua, o vendedor oferece camisetas com frase "Luto pelo Brasil", contra o governo federal, pelo preço de R$ 15, em Belo Horizonte (MG).
A Polícia Militar informa que a estação de metrô Trianon-Masp continua fechada, assim como a transferência entra as estações Paulista e Consolação.
Os cerca de 500 manifestantes que estavam reunidos em frente à igreja da Candelária, no centro do Rio, no segundo ato contra o governo Dilma Rousseff (PT) na tarde deste domingo (15), caminharam até o palácio Duque de Caxias, sede do CML (Comando Militar do Leste), também no centro da cidade, para demonstrar apoio às Forças Armadas e pedir intervenção militar. A presença de defensores desta medida é mais forte e explícita neste protesto do que no realizado no bairro de Copacabana pela manhã, quando também havia "intervencionistas". Na zona sul, no entanto, eles estavam misturados aos manifestantes que pediam apenas a renúncia e o impeachment da presidente
Caminhoneiros fizeram protesto contra o governo federal na marginal Pinheiros, em São Paulo (SP), neste domingo (15), dirigindo em velocidade reduzida em todas as pistas.
De acordo com a assessoria de imprensa da Presidência da República, os ministros Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, e José Eduardo Cardozo, da Justiça, vão participar de entrevista coletiva em Brasília (DF) para comentar os protestos deste domingo (15), logo mais, às 18h30.
Ao menos 1,4 milhão de pessoas protestaram contra o governo federal neste domingo (15) em pelo menos 23 Estados do país, além do Distrito Federal. O número de manifestantes em cada Estado foi divulgado pela Polícia Militar local. Leia Mais
Os dois protestos ocorridos em Campinas (SP) contra o governo federal neste domingo (15) tiveram a participação de muitos idosos, crianças e estudantes no centro da cidade. A primeira manifestação começou no Largo do Rosário, por volta das 9h30, debaixo de garoa, e acabou por volta de 12h30. Já o segundo protesto, que lotou várias ruas da região central, começou às 13h e acabou às 16h, com a chegada de chuva forte. No pico do dia, a Polícia Militar chegou a contar 25 mil manifestantes. Os dois atos foram pacíficos.
A Polícia Militar do Distrito Federal fechou os dois acessos públicos ao Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente Dilma Rousseff, na tarde deste domingo (15). Apenas pessoas credenciadas e jornalistas podem acessar o perímetro do palácio. O local foi fechado logo após a dispersão da manifestação que aconteceu em Brasília. Leia Mais
Manifestantes tentando sair da avenida Paulista reclamam da lotação nos vagões do metrô na estação Consolação. Há filas enormes para a entrada de passageiros, mas a estação está em operação normal.
Em Porto Alegre, capital gaúcha, a estimativa da Polícia Militar é que cerca de 100 mil manifestantes contrários ao governo estejam pelas ruas da cidade. Já o último dado dos organizadores contabiliza 60 mil participantes.
O protesto em Londrina (PR) reúne pouco mais de 10 mil pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar. A maioria acatou o pedido via redes sociais e vestiu as cores da bandeira do Brasil. Os manifestantes saíram do Colégio Vicente Rijo, perto do centro da cidade, e seguiram convocando moradores das avenidas Higienópolis e Paraná, onde estão localizados prédios residenciais considerados de alto padrão. A manifestação começou às 15h, com direção à praça Marechal Floriano Peixoto, conhecida como Praça da Bandeira. Por enquanto, não há registros de confusão ou violência.
Em Goiânia, está sendo organizado um abaixo-assinado pedindo a saída da presidente Dilma Roussef, na Praça Tamandaré. Os manifestantes devem caminhar até a Superintendência da Polícia Federal na capital de Goiás. A polícia afirma que 20 mil pessoas estão no protesto.
Manifestantes que estavam na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, deslocaram-se para a Praça Sete de Setembro, na região central da capital mineira. Segundo a Polícia Militar, aproximadamente 4.000 pessoas protestam neste momento contra o governo da presidente Dilma Rousseff.
Manifestantes que se dirigiam para a avenida Paulista gritavam palavras de ordem já dentro do metrô, ao fazerem a baldeação entre as estações Consolação e Paulista. Veja:
Cerca de 20 manifestantes de um grupo denominado "Carecas do Subúrbio", conforme escrito em suas camisetas, foram detidos na região da avenida Paulista por volta das 16h30. Com eles, foram encontrados rojões, bombas caseiras e soco inglês. As imagens da prisão dessas pessoas e das revistas feitas pela PM foram exibidas na TV pela "Globo News". O grupo teve de sair escoltado pela polícia após ser ameaçado por outros manifestantes.
Protestos realizados em João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba, reúne 3.000 pessoas neste domingo (15). Na avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa, já são 2.000 manifestantes. Em torno da Praça da Bandeira, região central de Campina Grande, o grupo é de 1.000 pessoas, segundo a PM.
Usando cartazes e nariz de palhaço, mesmo debaixo de chuva, moradores de Vinhedo (SP) pediam a saída da presidente Dilma Rousseff. A Polícia Militar estima que ao menos 300 pessoas participaram do ato no portal de entrada da cidade.
Pelo menos uma pessoa foi detida pela Polícia Militar na região da avenida Paulista após lançar um rojão na direção de manifestantes. De acordo com a PM, quem estava perto tentou linchar o rapaz, que foi retirado do local.
Em nota divulgada nesta tarde pelo PSDB, o presidente nacional do partido, o senador Aécio Neves, diz que este domingo será lembrado como “o dia em que os brasileiros se vestiram de verde e amarelo e foram para as ruas se reencontrar com as suas virtudes, seus valores, seus sonhos. Depois de refletir muito, eu optei por não estar nas ruas neste domingo, para deixar muito claro quem é o grande protagonista destas manifestações”. Aécio Neves foi ao segundo turno das eleições presidenciais em outubro e perdeu para a presidente eleita, Dilma Rousseff.
Ao menos 1,2 milhão de pessoas protestam contra o governo federal neste domingo (15) em pelo menos 23 Estados, além do Distrito Federal, sem registro de incidentes até o momento. O número de manifestantes em cada Estado foi divulgado pela Polícia Militar local. Leia Mais
Atos contra o governo Dilma são realizados neste domingo (15) em cidades de ao menos 16 Estados, além do Distrito Federal. Assista a vídeos das manifestações no link. Leia Mais
No Rio de Janeiro, cerca de 500 pessoas participam de um protesto na região da Candelária, no centro da cidade. Há pouco, o carro de som usado pelos manifestantes tocou uma música militar chamada “Fibra de herói”, conhecida em quartéis, que foi cantada pelas pessoas no local e também por policiais militares que estão ali a serviço.
Duas jovens foram detidas no protesto da avenida Paulista e encaminhadas à base comunitária da Polícia Militar na região do Parque Trianon. Uma delas, a atriz Jéssica Basílio dos Santos, 25, tirou a roupa em cima do carro de som do grupo que pedia intervenção militar e foi presa em seguida. De acordo com o namorado dela, Paulo Gaudêncio, 37, ela ficou nua com o intuito de ser detida, como forma de protesto. “Dilma faz o que faz e não é presa”, ele disse. A moça foi xingada de vadia por quem estava próximo. A outra jovem foi detida por furto de celular.
Pelo Twitter, a Polícia Militar de São Paulo informa que o número de manifestantes na região da avenida Paulista chegou a 1 milhão de pessoas às 15h40 deste domingo (15).
De acordo com o Metrô, citado pela Polícia Militar de São Paulo, 4.000 pessoas chegam ao protesto da avenida Paulista a cada dois minutos. A estação Trianon-Masp do Metrô foi fechada por excesso de usuários.
Milhares de curitibanos ocuparam as ruas do centro da capital paranaense. Os primeiros números da Polícia Militar ficam em cerca de 100 mil pessoas. Em marcha pela Avenida Marechal Deodoro e calçadão da XV de Novembro, gritam "fora Dilma", "fora PT", "vem pra rua", "a PM é nossa". Entre os participantes está a agente comunitária de saúde Tatiane Santos, que veio acompanhada de dois sobrinhos, da filha, da irmã e da mãe. "Trouxemos todos para mostrar para eles que esta é a realidade fora das redes sociais. Para verem a força que o povo tem", disse.
Dados da Policia Militar de Goiás apontam que cerca de 20 mil pessoas fazem o protesto contra Dilma em Goiânia. A concentração começou na Praça Tamandaré e segue a avenida 85. De acordo com a PM, a marcha transcorre pacificamente.
Duas pessoas com blusas vermelhas apareceram em uma das janelas do predio do Juizado Especial Federal, na Paulista, e foram vaiados e xingados pelos manifestantes.
A Polícia Militar atualizou a estimativa de público na avenida Paulista, que aumentou de 240 mil para 580 mil pessoas. Uma chuva começou a cair e o público correu para se proteger debaixo de bandeirões do Brasil ou com capas de chuva. Apesar disso, não há dispersão dos manifestantes.
Ao lado de manifestantes pedindo o impeachment da presidente e a intervenção militar em Londres, José Itamar, 34, falava em reforma política, mas com financiamento privado das campanhas e mudanças no cálculo dos votos. O paulista defendia o fim da imunidade parlamentar e punição rigorosa envolvidos em corrupção. "A gente devia criar um mecanismo muito simples: todo politico envolvido em corrupção devia fazer trabalho comunitário forçado, recebendo um salário mínimo, que seria usado para pagar o prejuízo aos cofres públicos, mesmo se levasse a vida toda". Segundo ele, Dilma precisa sair pois "não tem condições de defender os interesses do Brasil".
Na igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro, cerca de 500 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, se reúnem para a segunda manifestação do dia na cidade. O grupo pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff e até intervenção militar. Em um trio elétrico onde os manifestantes fazem discurso, uma faixa diz: “Aqui aconteceram as Diretas Já. Daqui partiu o impeachment do Collor. Daqui um novo Brasil tem que nascer com a morte do PT”. Outra faixa clama “diga não ao comunismo”. Bandeiras do Brasil ilustram a manifestação
Mais de 350 mil de pessoas protestaram contra o governo federal neste domingo (15) em diversas capitais do país, sem registro de incidentes até o momento. Muitas cidades têm protestos marcados para esta tarde. O número de manifestantes em cada Estado foi divulgado pela Polícia Militar local. Em Brasília, até 240 mil pessoas se reuniram. Veja os detalhes aqui.
Manifestantes que participaram pela manhã e no início da tarde, em Belo Horizonte, de evento contrário ao governo de Dilma Rousseff, começam a se dispersar neste momento. No auge, a Polícia Militar informou que 24 mil pessoas se reuniram na Praça da Liberdade. Outro movimento de protesto contra o governo federal está marcado para ter início às 15h, também na Praça da Liberdade.
O segundo protesto realizado em Campinas (SP) neste domingo (15) já reúne mais de 25 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, na avenida Francisco Glicério, uma das principais da cidade. Os manifestantes, que pedem o impeachment da presidente Dilma, gritam “Fora PT. Brasil que trabalha não quer petralha! Nossa bandeira nunca será vermelha”. A frase “Eu vim de graça”, também dá o tom ao protesto, em referência à denúncia de distribuição de dinheiro para manifestantes no ato pró-Dilma, ocorrido na última sexta-feira (13). Financiamento estudantil, saúde e educação também estão na pauta. O grupo deve seguir em passeata pelas principais vias da cidade.
A manifestação em Fortaleza reuniu 12.000 pessoas neste domingo (15), segundo dados da PM (Polícia Militar). A marcha saiu da Praça Portugal, na Aldeota, a até a avenida Beira Mar. Segundo a polícia, no início haviam 6.000 pessoas e durante o pico da passeata foram 12 mil pessoas caminhando contra o governo Dilma. A manifestação foi pacífica.
A manifestação está prevista para 15h em Londrina (PR), mas desde as 12h deste domingo agentes da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) estão controlando o tráfego em 21 ruas que cruzam as avenidas Higienópolis e Paraná, principais vias por onde o protesto vai passar. Segundo o diretor de Trânsito da Companhia, Emerson Pacheco, os agentes estão orientando motoristas para evitar a região central da cidade. O plano de segurança foi determinado em um encontro na sexta-feira (13) que reuniu representantes das polícias Civil e Militar, Ministério Público, OAB e CMTU após mobilizações nas redes sociais ultrapassarem 23 mil possíveis manifestantes somente em Londrina.
Manifestantes começaram a se dispersar em São Luís às 14h deste domingo (15). O grupo saiu da avenida Litorânea até a praia da Ponta da Areia, num percurso de 6 km. Segundo a polícia, 2.000 pessoas participaram da marcha e o movimento foi pacífico.
Caminhoneiros fizeram um "buzinaço" na avenida Rebouças, em São Paulo, no sentido da avenida Paulista. A categoria também está realizando protestos neste domingo, mesmo dia em que várias cidades brasileiras registram manifestações contra o governo federal.
Manifestantes usa máscaras de Roberto Jefferson, Lula e José Dirceu (esq. para dir) e mostram dólares na cintura durante protesto. Animados por lideranças nos carros de som, os manifestantes fazem apitaço, "ola" e gritam palavras como "Fora Dilma", "Fora PT" e "A nossa bandeira jamais será vermelha". PM estima em 240 mil, às 14h40, a quantidade de manifestantes ao longo da avenida Paulista. A informação foi passada pelo coronel da PM Reinaldo Zychan. A polícia não quis informar o efetivo que atua no protesto.
Um pequeno grupo em favor da intervenção militar no Brasil foi hostilizado por manifestantes durante o protesto em Campinas. O clima ficou tenso, mas não houve incidentes graves. O grupo se dizia cansado da corrupção, da falta de segurança e do fato de o Supremo Tribunal Federal (STF) ser 80% formado por indicados pelo PT. O protesto organizado pelo movimento “Vem pra Rua Campinas” acabou por volta das 12h30 e contou com a adesão de cerca de 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar.
Com gritos de "Lula cachaceiro, devolve meu dinheiro!", "Fora Dilma!" e "Reforma politica, já!", cerca de 40 brasileiros enfrentam neste domingo (15) o frio e a garoa de Londres para protestar contra a corrupção e o governo Dilma. O ato foi agendado via redes sociais e aconteceria na praça Trafalgar, região central, mas os manifestantes tiveram que se deslocar uns 200 metros para a frente da Embaixada brasileira porque um show em comemoração ao dia de São Patrício, com mais de 20 mil pessoas, ocorre ali. As críticas dos brasileiros reunidos em Londres são difusas. Alguns pedem impeachment, outros pedem reforma política. Pelo menos uma dezena disse que as eleições de 2014 foram manipuladas. "Foi tudo uma fraude, está na mídia", disse Israel Pestana, de João Pessoa, morador de Londres há dois anos. No segundo turno das eleições presidenciais do ano passado, o então candidato da oposição, senador Aécio Neves (PSDB), teve 75,5% dos votos na capital inglesa, um colégio eleitoral com 17 mil inscritos. A dona de casa Erica Regis, 42 anos, quatro deles na Inglaterra, empunhava um cartaz: "Intervenção militar constitucional". No verso: "Não ao comunismo! Basta de mentiras, bastardos!". "Os juízes são grandes amigos do Lula, não vai ter impeachment e não dá para esperar até as eleições de 2018. Não da para confiar no sistema eleitoral brasileiro, que tem urnas eletrônicas fabricadas na Venezuela", explicou.
Manifestantes se reúnem, neste momento, na Praça Digo de Vasconcelos, na Savassi, na região centro-sul de Belo Horizonte. O tráfego no entono do local está impedido aos veículos. Não há registro de atos de violência até o momento. No auge do movimento, a PM informou que 24 mil pessoas se reuniram na Praça da Liberdade, que fica próximo ao local para onde parcela dos manifestantes se deslocou.
O protesto deste domingo (15) em Maceió terminou às 13h30 quando manifestantes chegaram ao antigo Clube Alagoinhas, na Ponta Verde. A passeata saiu no Corredor Vera Arruda, na Jatiúca, e segundo a PM, cerca de 10 mil pessoas acompanharam a marcha. O Movimento Brasil Livre, organizador do evento, informou que foram vendidas 5.000 camisas.
O vice-prefeito de Campinas, Henrique Magalhães Teixeira (PSDB-SP), compareceu ao protesto do movimento "Vem pra Rua" na manhã deste domingo e elogiou a população de Campinas pela adesão ao ato. "Estamos vivendo um momento histórico. Campinas fez sua parte, deu as caras e exaltou a bandeira do Brasil", disse. O primeiro protesto encerrou por volta das 12h30 no Centro de Convivência. Manifestantes gritavam "Eu vim de graça! Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor!".
O comandante do Batalhão da Polícia Militar de Londrina, no norte do Paraná, informou que mais de 130 homens, entres policiais militares e civis, foram colocados nas ruas para acompanhar o protesto. O major José Luiz de Oliveira disse ainda que haverá PMs à paisana em meio aos manifestantes, na tentativa de evitar vandalismos. “Temos tropas de choque de prontidão no Batalhão, mas estamos contando com manifestações pacíficas”, declarou Oliveira. A concentração do protesto começará em frente ao Colégio Vicente Rijo, que fica no cruzamento das duas principais avenidas da cidade: a Higienópolis com a Juscelino Kubitschek. A partir das 15h, todos seguirão pela Higienópolis até o Calçadão da avenida Paraná. A manifestação terminará na Praça Marechal Floriano Peixoto, percorrendo 1,7 km.
O partido Solidariedade montou um toldo na esquina da avenida Paulista com a rua Augusta, em São Paulo, onde recolhe assinaturas em um abaixo-assinado pelo impeachment de Dilma Rousseff. Eles esperam recolher 500 mil assinaturas durante o dia de hoje em São Paulo. O partido distribui faixas e adesivos com a mensagem "Fora Dilma". Moradores de prédios localizados na avenida Paulista exibem nas janelas bandeiras do Brasil e faixas em apoio à manifestação. Manifestação reúne gente de várias idades, inclusive crianças. As pessoas vestem camisas da seleção brasileira, exibem bandeiras do Brasil e rostos pintados de verde e amarelo. Com celulares, os manifestantes fazem selfie e registram a movimentação, que é tranquila.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais divulgou balanço parcial de atendimentos feitos durante manifestação contra o governo federal, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, em Belo Horizonte. Conforme a corporação, um idoso teve um AVC (acidente vascular cerebral) e foi levado para o Hospital de Pronto-Socorro. Outra pessoa teve uma parada cardiorrespiratória e está sendo atendida neste momento. Uma mulher foi acometida de um mal súbito e foi levada a um hospital da capital mineira.
Em Bauru, distante 340 km de São Paulo, também teve manifestação antigoverno neste domingo. De acordo com a Polícia Militar, 12 mil bauruenses foram para a rua pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O protesto, sem o registro incidentes, teve faixas e cartazes com frases de reprovação contra Lula e Dilma e a corrupção. Os organizadores do protesto afirmaram que não esperavam tanta adesão a manifestação.
Algumas cidades, como Rio de Janeiro e Campinas (SP), já tiveram protestos na manhã deste domingo, mas já têm outras manifestações marcadas para a tarde, se juntando a vários outros municípios brasileiros. Veja o horário e local de algumas marchas: São Paulo - SP – Masp, 14h; Rio de Janeiro – RJ – Igreja da Calendária, 14h; Porto Alegre - RS - Parque Moinho dos Ventos, 15h; Florianópolis - SC – Ticen, 16h; Natal - RN - Midway Mall, 15h; Palmas - TO - Praça dos Girassóis, 16h; João Pessoa - PB - Praça da Independência, 16h; Teresina - PI - Av. Marechal Castelo Branco – Alepi, 16h; Goiânia – GO - Praça Tamandaré, 14h; Vitória - ES - Praça do Papa, 16h; Marabá - PA - Praça Duque de Caxias, 16h; Vinhedo - SP – Portal, 15h; Campinas -SP - Largo do Rosário, 16h; Sorocaba - SP - Praça do Canhão, 16h; Blumenau - SC - Prefeitura Municipal, 16h; Tubarão - SC - Prefeitura Municipal, 16h; Joinville - SC - Praça da Bandeira, 16h; Caxias do Sul – RS - Praça Dante 15h; São Lourenço do Sul - RS - Prefeitura Municipal, 14h; Apucarana - PR – Catedral, 15h; Londrina - PR - Colégio Vicente Rijo, 15h.
Até o momento, as manifestações em pelo menos oito cidades já foram encerradas, sem ocorrências graves. O ato no Rio de Janeiro foi encerrado pelos organizadores por volta das 12h30. Parte deles permanece reunida junto a um trio elétrico, na avenida Atlântica. Durante a manifestação, outro ato foi convocado para as 14h, com concentração na igreja da Candelária, no centro do Rio. Em Brasília, a manifestação se dispersou às 12h30 na frente do Congresso Nacional. Carros de som lançaram palavras de agradecimento e encerraram o protesto. Alguns manifestantes ainda tentam distribuir adesivos pedindo para que não haja dispersão. A PM do DF divulgou os números da manifestação: 40 a 45 mil pessoas participaram do protesto. Alguns fogos de artifício foram apreendidos. Em Belém, foram três horas de manifestação, com participação de 7.000 a 10 mil pessoas. Em Aracaju, a marcha saiu dos Arcos da Orla da Atalaia e terminou na Passarela do Caranguejo, após três horas, com participação de 600 pessoas, segundo a PM. O protesto em Ponta Grossa (PR) terminou por volta do meio dia. De acordo com estimativa de um dos organizadores do evento, cerca de 8.000 pessoas participaram do ato que começou na Praça Barão de Guaraúna e seguiu até o Parque Ambiental. Em Campinas (SP), os manifestantes do movimento "Vem pra Rua Campinas" encerraram o primeiro ato ao som do Hino Nacional, por volta das 12h30. A multidão seguiu em passeata até o Centro de Convivência e lotaram as ruas do entorno. Segundo a Polícia Militar, cerca de 10.000 pessoas passaram pela manifestação. Já os organizadores estimam a passagem de 15 mil manifestantes ao longo da manhã. Em Ribeirão Preto, o ato também já foi encerrado. Em Juiz de Fora (MG), entre 1.000 e 2.000 pessoas participaram do protesto, que já se encerrou.
Sem conflitos ou constrangimento aparente, manifestantes que querem a renúncia ou o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), protestaram ao lado de defensores de uma intervenção militar, no Rio de Janeiro. Para a empresária Daniela Mello, 33, moradora de Copacabana que levou uma frigideira de casa para "fazer barulho" e pedir o impedimento de Dilma, dividir espaço com os ditos "golpistas" não é um problema. "Isso só mostra que está todo mundo insatisfeito. Não é só a burguesia, como eles dizem. Minha empregada, por exemplo, recebe três 'Bolsas Famílias' e quer o impeachment dela", declarou. Entre quem defende uma ação das Forças Armadas, entre jovens e velhos, a justificativa se assemelha à dos militares no golpe de 1964. "A intervenção das Forças Armadas não é a finalidade, e sim o meio para reinstaurar a democracia depois de limpar os políticos corruptos que estão aí hoje", declarou a advogada Irene Azevedo, 58, segundo a qual o período da ditadura militar foi "excelente" para o país.
Parcela de manifestantes que estavam na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, deslocou-se pela Avenida Cristóvão Colombo, em direção à Savassi. Outro grupo se movimenta em direção à Praça Sete de Setembro, no centro da capital mineira. Segundo a Polícia Militar, há previsão de que eles se dirijam até a Praça da Estação. Não há relato de atos violentos.
Durante o protesto em Maceió, que está sendo realizado neste domingo (15), na orla marítima da capital, manifestantes em um trio elétrico são incentivados a gritar frases pedindo a saída da presidente Dilma do governo. Eles também pedem a saída de integrantes do PT (Partido dos Trabalhadores): "Fora PT e leve o Lula com você".
Em Curitiba (PR), o protesto está marcado para as 14h, na Praça Santos Andrade. Entretanto, desde as 9h grupos menores protestam em diferentes partes da cidade. Um grupo de cerca de 200 motociclistas bloqueou ruas do centro da cidade. Neste momento, pessoas protestam em frente à sede da Polícia Federal, onde envolvidos na Operação Lava Jato estão detidos. As informações são da Band News FM Curitiba.
Em Foz do Iguaçu (PR), cerca de 4.000 pessoas foram para a rua na manhã de hoje, segundo a Polícia Militar. Com faixas, cartazes e camisas amarelas, os manifestantes saíram da Praça do Mitre, percorreram parte da avenida Brasil, a principal da cidade, e fizeram concentração na Praça da Paz.
A palavra de ordem mais gritada e repetida no ato que acontece no Rio de Janeiro neste momento tem como destinatária a presidente Dilma Rousseff (PT), principal alvo do protesto iniciado às 9h30: "renuncia". Entre os gritos de guerra, muitos manifestantes aproveitam para tirar "selfies" e tomar água e cerveja, vendidas por ambulantes. Há muitas crianças acompanhando seus pais e uma grande presença de idosos. Se no início da manifestação o tempo estava fechado, na última hora o sol e o calor passaram a castigar quem está no praia de Copacabana, onde acontece o ato.
Apesar do sol intenso, o protesto em São Luís ganhou corpo no fim da manhã deste domingo (15). Na avenida Litorânea, manifestantes pediram a saída da presidente Dilma Rousseff. Bandeiras brancas trazem a frase "o Brasil quer a mudança, basta". Segundo a polícia, 1.000 pessoas participam da marcha que deverá ocorrer num percurso de 6 km pela orla da capital. Eles cantaram o hino do Brasil ao dar início a caminhada. O movimento segue sem anormalidades.
A todo instante, grupos de manifestantes presentes na manifestação contra o governo Dilma Rousseff (PT) no Rio de Janeiro gritam "eu vim de graça". Trata-se de uma provocação aos atos organizados pela CUT, UNE e MST, na sexta-feira (13), que teriam contado com participantes pagos. No Rio, a reportagem da Folha de São Paulo presenciou manifestantes recebendo R$ 50 cada. Durante a passeata, o helicóptero da Polícia Militar que sobrevoa a região é saudado e aplaudido pelos manifestantes, situação bem diferente da encontrada nos protestos iniciados em junho de 2013, quando as aeronaves da PM eram vaiadas e recebidas com gestos obscenos.
Uma mulher de 48 anos faz topless em trecho da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, como forma de protesto ao governo de Dilma Rousseff. Segundo ela, o ato representa a indignação de "milhões de brasileiros' contra a "corrupção e a ladroagem". "Estamos sendo saqueados, estamos sendo injustiçados por esse governo corrupto", infomou a uma rádio local. A Polícia Militar informou que neste momento 24 mil pessoas estão reunidas na Praça da Liberdade. Um homem passou mal e foi socorrido por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Não há registro de ocorrências em relação a atos de violência no local. Um grupo entoou: "Lula cachaceiro, devolve meu dinheiro".
Nem impeachment, nem intervenção militar. Para manifestantes presentes no ato contra o governo Dilma Rousseff (PT) no Rio de Janeiro, a solução para a crise política do Brasil pode vir do Partido Republicano dos Estados Unidos. Em inglês, a mensagem exibida na faixa confeccionada por cerca de 15 amigos pede que os republicanos ajudem o país a se salvar do bolivarianismo ("GOP, help to save Brazil from bolivarianism", no original). De acordo com o servidor público do Estado do Rio Eduardo Carneiro, 32, que carregava a faixa, o pedido, na verdade, "é uma grande brincadeira". "Defendemos uma política semelhante a do Partido Republicano, sem tanta intervenção do Estado, mais neoliberal. Queremos esse caminho, mas não uma intervenção direta", afirmou. A decisão de escrever a frase em inglês, segundo ele, foi para chamar a atenção da comunidade internacional, já que os atos "certamente terão grande repercussão na imprensa estrangeira".
Em Brasília, carros de som chegam à frente do Congresso Nacional e pedem que não haja invasão à Câmara e ao Senado. A PM forma um cordão de isolamento em frente às casas. Houve um princípio de tensão quando manifestantes entraram no espelho d’água, onde pularam e agitaram bandeiras. Alguns ativistas tentaram conter o grupo de cerca de 60 pessoas, mas a situação se acalmou e a PM deixou as pessoas ficarem no local. No local, não há posicionamento oficial da PM sobre o público; de acordo com a organização, mais de 100 mil pessoas estão protestando.
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