Fuad pede licença médica pela 4ª vez; prefeito está internado há 45 dias

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), prorrogou pela terceira vez o pedido de licença médica. Ele foi internado no dia 3 de janeiro em decorrência de uma insuficiência respiratória aguda.

O que aconteceu

"Paciente encontra-se sem condições de exercer suas atividades laborais", diz o atestado médico. No documento, que passou a valer no domingo (16), o médico Enaldo Melo de Lima diz que Fuad está em processo de reabilitação. Com o afastamento dele do cargo, o vice-prefeito Álvaro Damião (União) segue na função interinamente.

Em sua quarta internação, o prefeito de BH passou por uma traqueostomia e recebeu alta da UTI no último dia 29. O procedimento cirúrgico ocorreu após ele ser intubado pela segunda vez em menos de uma semana.

Agora, Fuad tem feito reabilitação para voltar a respirar sem o auxílio de aparelhos. "Permanece por períodos de até 36 horas sem oxigênio suplementar e fora de assistência ventilatória mecânica", diz trecho do boletim médico, divulgado hoje.

O prefeito descobriu em julho do ano passado um pequeno linfoma não Hodgkin. Um tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático. Ele fez campanha à reeleição enquanto tratava a doença.

Internações

Prefeito deixou hospital pela última vez em 23 de dezembro. Ele havia sido internado após um quadro de diarreia e sangramento intestinal no dia 19 do mesmo mês. Segundo boletim médico da época, os exames apontaram sangramento intestinal secundário decorrente do uso de anticoagulante oral, usado no tratamento.

Em 10 de dezembro, ele já tinha sido internado com pneumonia e sinusite. O prefeito mineiro ficou cinco dias no hospital. Antes disso, havia ficado internado também por cinco dias para tratar dores nas pernas.

Remissão completa do câncer foi confirmada em exames durante internações. Em outubro, Fuad anunciou, durante sabatina do UOL com a Folha de S.Paulo, que havia concluído o tratamento e finalizado as sessões de quimioterapia. Com as novas internações, os médicos decidiram refazer os exames para verificar a situação.

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