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Índios, falácias e modéstia às favas; Gilmar e relator trocam farpas em julgamento

Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
Imagem: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

07/06/2017 17h47

O segundo dia do julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foi marcado por trocas de farpas entre o relator do processo, o ministro Herman Benjamin, e o presidente da Casa, Gilmar Mendes.

Mendes chegou a dizer que o argumento usado por Benjamin para defender a inclusão de depoimentos de delatores da Lava Jato, uma das três preliminares analisadas nesta quarta-feira (7), era falacioso. “Agora vossa excelência tem mais um desafio, manter o processo aberto para trazer as delações da JBS e na próxima semana a delação de [Antonio] Palocci”, acrescentando: "Só para mostrar que seu argumento é falacioso", criticou o presidente do TSE.

Em outro momento, Gilmar pediu para que Benjamin apressasse o voto em relação às preliminares apresentadas pelas defesas, dizendo que “todos os ministros tinham "encantamento" em ouvi-lo”. O relator deu uma resposta dura: "Vossa excelência pode até estar encantado, mas eu não. Porque quem está falando sou eu".

No final, foi a vez de Gilmar dizer que o ministro só “colocou sua figura na GloboNews” por causa dele, mandando a modéstia “às favas”, como o próprio falou.

Confira os principais momentos do segundo dia do julgamento:

Gilmar Mendes ironiza e diz que argumento de relator é "falacioso"

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Só índios isolados não sabiam da delação da Odebrecht, diz relator

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"Quem esta? falando sou eu", diz relator do TSE a Gilmar

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Gilmar Mendes manda modéstia "às favas"

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