João Doria anuncia estado de calamidade pública no estado de São Paulo
Do UOL, em São Paulo
20/03/2020 12h41Atualizada em 20/03/2020 14h17
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), assinou hoje um decreto que reconhece o estado de calamidade pública no estado por conta da pandemia do novo coronavírus. A informação foi divulgada pelo próprio Doria nas redes sociais.
"Acabo de assinar decreto que reconhece o estado de calamidade pública no Estado de São Paulo por conta da Covid-19. Com isso, vamos desburocratizar o processo de compras e contratações de serviços essenciais no combate ao coronavírus. Nossa prioridade absoluta é salvar vidas", divulgou.
Em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, o governador também anunciou novas medidas para o enfrentamento da pandemia no estado.
Fechamento de parques estaduais
A partir de amanhã, 102 parques estaduais serão fechados até 30 de abril para o público com o objetivo de reduzir a circulação e a aglomeração de pessoas.
Na capital, o prefeito Bruno Covas (PSDB) já havia determinado o fechamento de parques municipais a partir de amanhã.
Além disso, Doria anunciou que o Poupatempo, o Detran e a Junta Comercial do Estado também serão fechados ao público a partir de segunda-feira (23).O atendimento online continua funcionando para esses órgãos.
Álcool em gel a preço de custo nas farmácias
Outra medida anunciada foi um acordo com a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) para a venda de álcool em gel a preço de custo nas redes de farmácias do estado.
Ontem, o governo já havia informado que os supermercados adotariam tal medida, que passa a valer a partir de segunda-feira (23).
A venda, no entanto, será limitada a dois frascos por pessoa para que não haja desabastecimento, disse Doria.
"Não há necessidade de corrida aos supermercados e farmácias, estamos crentes de que não haverá desabastecimento. (...) Não há necessidade de corrida para estoque desnecessário, compre apenas o necessário para seu padrão de consumo e use o bom senso", declarou o governador.