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Ex-assessor de Carlos Bolsonaro é efetivado na presidência da Funarte

Luciano Barbosa atuou no gabinete de Carlos Bolsonaro (foto) na Câmara de Vereadores do Rio - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Luciano Barbosa atuou no gabinete de Carlos Bolsonaro (foto) na Câmara de Vereadores do Rio Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

13/07/2020 09h11Atualizada em 13/07/2020 11h00

Luciano da Silva Barbosa Querido, ex-assessor do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), foi efetivado na presidência da Funarte (Fundação Nacional de Artes).

A efetivação de Barbosa no cargo foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto, em portaria publicada hoje no DOU (Diário Oficial da União).

Barbosa Querido estava atuando como presidente interino da Funarte desde 7 de maio. O ex-assessor do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assumiu o posto de forma provisória após a saída de Dante Mantovani, que não durou nem 24 horas no cargo.

O atual presidente da Funarte atuou no gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro entre 2002 e 2017. Barbosa fazia a gestão da editoração e confecção de boletins.

MPF pede suspensão desde 1º de julho

No dia 1º de julho, o MPF (Ministério Público Federal) entrou com uma ação civil pública na Justiça para suspender a nomeação de Barbosa Querido para a presidência da Funarte.

No requerimento, o MPF pediu que a portaria de maio que nomeou Barbosa interinamente fosse suspensa argumentando que a nomeação do ex-assessor de Carlos "oferece grave risco ao funcionamento" do órgão.

Segundo o MPF, o ex-assessor de Carlos Bolsonaro não possui formação e experiência suficiente para o cargo. Barbosa é bacharel em direito.

"Estamos diante da probabilidade de desempenho de atividade negligente, imperita ou a interrupção total do exercício de relevantes funções públicas", disse Antonio do Passo Cabral, procurador que assina a ação.

O governo Bolsonaro teve início em 1º de janeiro de 2019, com a posse do presidente Jair Bolsonaro (então no PSL) e de seu vice-presidente, o general Hamilton Mourão (PRTB). Ao longo de seu mandato, Bolsonaro saiu do PSL e ficou sem partido até filiar ao PL para disputar a eleição de 2022, quando foi derrotado em sua tentativa de reeleição.