Com prisão, Justiça do Rio também afasta Crivella da função de prefeito
O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) suspendeu Marcelo Crivella (Republicanos) das funções públicas. Com isso, ele está afastado do cargo de prefeito do Rio de Janeiro. Crivella foi preso na manhã de hoje em uma operação conjunta do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e da Polícia Civil.
"Suspendo o exercício da função pública desempenhada pelo denunciado Marcelo Crivella, determinando seja ele imediatamente intimado da presente decisão, para que se abstenha de realizar qualquer ato inerente ao exercício do cargo", diz a desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita na mesma decisão que denunciou 26 pessoas pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e corrupção ativa.
A ação que levou à prisão de Crivella é um desdobramento da Operação Hades, deflagrada em março, que investiga um suposto esquema de pagamentos de propina para a liberação de contratos da Prefeitura do Rio, chamado de "QG da Propina". No total, a polícia tenta cumprir sete mandados de prisão.
Mais cedo, ao chegar à Delegacia Fazendária, na Cidade da Polícia, onde prestou depoimento, Crivella falou rapidamente com os jornalistas. "Fui o prefeito que mais combateu a corrupção na Prefeitura do Rio de Janeiro", declarou, dizendo ainda que agora espera "justiça".
Crivella disputou a reeleição em novembro, mas foi derrotado por Eduardo Paes no segundo turno. Ele era apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Seu mandato termina em nove dias, em 31 de dezembro.
À tarde, ele e os demais presos na operação de hoje participarão de uma audiência de custódia. Será avaliada a necessidade de manutenção da prisão.
Com a prisão do prefeito, quem assume o comando da cidade é o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe (DEM). O vice-prefeito Fernando McDowell, morreu em maio de 2018.
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