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Santos Cruz critica governo por condução da pandemia: 'Fanfarronice'

Ex-secretário de Bolsonaro, Santos Cruz chamou a condução da pandemia de "fanfarronice, politização, despreparo" - Isac Nóbrega/Presidência da República
Ex-secretário de Bolsonaro, Santos Cruz chamou a condução da pandemia de "fanfarronice, politização, despreparo" Imagem: Isac Nóbrega/Presidência da República

Do UOL, em São Paulo

31/12/2020 13h26

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-secretário de Governo de Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a criticar o Executivo federal em seu perfil no Twitter.

O ex-membro do governo chamou a condução do governo brasileiro durante a pandemia do novo coronavírus em 2020 de "fanfarronice, politização, despreparo", e disse que "falta liderança" no combate ao vírus.

A falta de planejamento, de orientações técnicas sobre a vacina, gerou atraso, insegurança e riscos para a população" General Santos Cruz, ex-secretário de Governo de Bolsonaro

Santos Cruz foi demitido do governo antes de Bolsonaro fechar seu primeiro ano de mandato, em junho de 2019, por desalinhamentos na área de comunicação.

O general foi alvo de críticas do vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, e do escritor Olavo de Carvalho, o que impulsionou sua queda na época.

No início de dezembro, em entrevista para a GloboNews, Santos Cruz disse que a eleição de Bolsonaro em 2018 representava a esperança de "uma nova maneira de fazer política", mas que "o que se assistiu foi a chegada de um pequeno grupo de extremistas".

Na ocasião, o general também criticou o governo federal pela pandemia, dizendo que o Executivo "não soube administrar a situação". "É uma crise que, desde o início, se caracterizou por xingamento e cloroquina", afirmou.

Antes mesmo de encerrar o ano, 2020 já é o ano com o maior registro de mortes em todo o Brasil, um recorde impulsionado pela pandemia, com 24% mais mortes por causas naturais do que o esperado pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde).

O Ministério da Saúde também encerra 2020 com um fracasso: em um pregão eletrônico, o governo conseguiu garantir apenas 2,4% das seringas e agulhas que precisa para iniciar a vacinação contra a covid-19 por meio do PNI (Plano Nacional de Imunização).